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ITI trabalha na definição das métricas de sustentabilidade
Durante a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, realizada entre os dias 13 e 22 de junho de 2012, no Rio de Janeiro, o Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI) assinou, juntamente com a Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico, a Federação Interamericana do Advogados (FIA), a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), a Imprensa Oficial do Estado de São Paulo e os outros 20 integrantes do Comitê de Sustentabilidade da Camara-e.net, o pacto mundial de economia digital pela sustentabilidade.
De acordo com o documento, ao ITI caberá colaborar na definição das métricas que serão utilizadas para avaliar se as empresas brasileiras realmente adotaram práticas de sustentabilidade, permitindo aos seus respectivos públicos saber se determinada entidade tem ou não o que se chama, inicialmente, de “Certificado Verde”. “Em vários países da Europa, as pessoas só compram bens ou contratam serviços de empresas que praticam essas melhores práticas de sustentabilidade. A ideia é que governo e sociedade civil atuem juntos na definição dessas métricas para que, em breve, as grandes corporações brasileiras ou estrangeiras que atuam no País possam pleitear sua certificação verde. Queremos propor a participação das Universidades brasileiras nesse processo por entendermos que já há sistemáticas desenvolvidas que podem ser bastante úteis para o estabelecimento dessas métricas”, explicou o presidente do ITI, Renato Martini.
Na avaliação do assessor da presidência do ITI, Antônio Sérgio Borba Cangiano, as discussões para formulação dessas métricas estão ocorrendo desde a assinatura do pacto. O assessor acredita que a participação de entes públicos e privados nas definições das métricas é positiva, já que a causa ambiental é uma responsabilidade de todos os setores da sociedade e estes, uma vez signatários, poderão equilibrar seus interesses institucionais com as causas ambientais defendidas durante a Rio+20. “O Brasil já manifestou interesse e capacidade para tornar-se mais sustentável. Desde a assinatura do Plano Nacional de Desmaterialização de Processos até a recente sanção da Lei n° 12.682 que dispõe sobre a elaboração e o arquivamento de documentos em meios eletromagnéticos, podemos afirmar que não nos falta tecnologia, profissionais qualificados ou estrutura de trabalho para a implantação dessas melhores práticas ambientais. Em conjunto, governo e sociedade civil poderão indicar, a partir de seus próprios exemplos, qual deve ser a economia realizada para que qualquer instituição seja considerado sustentável”.