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ITI implanta nova estrutura tecnológica
A Coordenação-Geral de Planejamento, Orçamento e Administração (CGPOA) do Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI) divulgou um plano de ações com o objetivo de implementar a nova estrutura tecnológica do Instituto. Entre as novidades, a mudança nas políticas de identificação virtual, o aumento dos recursos computacionais e maior autonomia na administração de conteúdos compartilhados pelos diversos setores do ITI.Para o presidente do ITI, Renato Martini, tal movimento “é uma necessidade natural de todo e qualquer ente que objetiva estar em conformidade com as mais avançadas versões de sistemas operacionais, propiciando que os atores sociais ligados direta e indiretamente às atividades que envolvam o Sistema Nacional de Certificação Digital no padrão da Infraestrutura de Chaves Públicas (ICP-Brasil) disponham de ferramentas atualizadas, seguras e operacionais. A crescente produção de aplicações tecnológicas nos motiva de maneira grandiosa para esse update em nossas redes, sistemas e gestão de conteúdos”, concluiu.Na opinião do coordenador-Geral da CGPOA, Júlio César Pereira, as alterações propostas favorecerão significativamente os trabalhos desenvolvidos interna e externamente, compreendendo os serviços de suporte ao servidor do ITI e os que são oferecidos aos usuários do Sistema Nacional de Certificação Digital no padrão ICP-Brasil. “Estamos realizando mudanças que perpassam todas as áreas do ITI, aumentando os recursos administrativos à disposição do serviço de suporte técnico e permitindo que cada área seja mais autônoma na gestão de seus próprios conteúdos”.Outro ponto destacado por Pereira foi sobre a mudança no sistema operacional utilizado no ITI. A partir de agora, os servidores trabalharão com uma versão mais moderna do Linux. “Migramos do Mandriva para o Ubuntu, plataforma mais robusta e atualizada e que atende a política do Governo Federal de utilizar softwares livres. Já houve testes realizados pelos setores de informática e auditoria, cujos resultados atestam a segurança e a capacidade operacional do Ubuntu”.A chefe de Gabinete do ITI, Adriana Fetter, confirma a avaliação do coordenador-geral. Fetter já utiliza o Ubuntu em sua estação de trabalho e diz se tratar de um sistema bastante prático e corporativo. “O Ubuntu é uma versão de sistema operacional mais intuitivo e mais interativo. Acredito que as melhoras serão sentidas à medida em que os colegas trabalho estiverem familiarizados com essa versão do sistema”, destaca. Para o analista de Tecnologia da Informação do ITI, Halisson Gomides, haverá maior produtividade na manipulação da informação por parte dos usuários, reduzindo assim as solicitações de suporte. “Essa mudança traz em seu cerne o remodelamento da disposição das informações institucionais a partir de uma padronização, promovendo desta forma maior organização do ambiente digital corporativo”, destaca.De acordo com Gomides, as otimizações também alcançarão os profissionais que prestam serviços de suporte de rede e helpdesk no ITI. “Os profissionais terão melhores condições de gestão e operação. Prevemos um impacto positivo no tempo de resolução de problemas, além de preparar nosso ambiente com vistas à plena adesão à nossa Política de Segurança da Informação e Comunicações (POSIC) recém-publicada”, finalizou.