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ITI apoia debates para propor soluções às questões ambientais
A Frente Parlamentar Ambientalista, constituída por deputados, senadores e entidades da sociedade civil promoveu, na terça-feira, 27, um debate aberto ao público sobre Economia Verde, um dos eixos centrais eleito pela Organização das Nações Unidas (ONU) para a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20. O termo Economia Verde está sendo utilizado como uma das frentes de ação do Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI) no que diz respeito ao Plano Nacional de Desmaterialização de Processos.
O assessor técnico do ITI, Antônio Cangiano, esteve presente no seminário da Frente Parlamentar Ambientalista e destaca o debate sobre o documento brasileiro chamado Draft Zero ou Rascunho Zero organizado pela ONU com as contribuições dos 190 países participantes. “Esse documento está sendo analisado pelos países participantes e alterado segundo restrições e inclusões ao texto. Nesse processo, o documento conta com aproximadamente 180 páginas", explica.
Até consolidar o documento final, haverá eventos preparatórios para a Rio+20. No cronograma há eventos fechados com públicos internacionais definidos. Além disso, nos dias 16, 17, 18 e 19 de junho será realizado o evento Diálogos para o Desenvolvimento Sustentável, com o objetivo de consolidar consensos e assinalar divergências para serem levadas à plenária da Rio +20 que inicia-se no dia 20 de junho. Nos dias 13, 14 e 15 serão realizadas reuniões pré-organizativas.Com o objetivo de contribuir com a Rio+20, a Frente Parlamentar Ambientalista construiu uma agenda de debates para sistematizar um diagnóstico e propor soluções para os principais problemas relacionados à questão ambiental.
Foram cinco temas de discussão – Biomas, Recursos hídricos, Meio ambiente urbano, Energia, e Segurança alimentar – orientados segundo os dois eixos básicos da Rio+20: a economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável e da erradicação da pobreza; e o arcabouço institucional para o desenvolvimento sustentável. Cada tema foi debatido em cinco cidades – Manaus, Cuiabá, São Paulo, Recife e Porto Alegre. Brasília ficou com o seminário de encerramento sobre a Economia Verde. Para realizá-los, a Frente reuniu um conjunto de parceiros, com destaque para a SOS Mata Atlântica.“Não há outra opção: ou damos sustentabilidade às nossas ações no planeta, ou as futuras gerações não terão como se manter”, destacou o coordenador da Frente Parlamentar Ambientalista, deputado Sarney Filho.
Sobre o tema e dentro do escopo da desmaterialização como uma das formas para o desenvolvimento sustentável, o diretor presidente do Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI), Renato Martini afirma que “estamos trabalhando na mudança de um hábito milenar que é o uso do papel como suporte. Com um documento eletrônico, assinado digitalmente, além da redução do custo do transporte desses documentos, há a melhora da vida na cidade com a diminuição do uso de insumos e do impacto ao meio ambiente.