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Laboratório de Radônio do IRD participa de exercício internacional de intercomparação para medições de radônio
Publicado em
29/05/2024 20h00
Atualizado em
25/06/2024 11h28
O IRD participou de um exercício de intercomparacão, entre os dias 20 e 23 de maio, sobre medições de radônio, por meio de seu Laboratório de Radônio (LabRad), da Divisão de Radioproteção Ambiental e Ocupacional. O Brasil é o único participante da América do Sul, dentre as 39 instituições integrantes da atividade, que teve início no Laboratorio de Radioactividad Natural (LNR), em Salamanca, Espanha. Além da Espanha, participaram Portugal, Itália, Croácia, Estônia, Suécia, Romênia e Hungria.
Participaram como organizadores o Laboratory of Environmental Radioactivity (LaRUC), do grupo de radônio, ligado à Faculdade de Medicina da Universidade de Cantabria, a ENUSA Indústrias Avanzadas e o Consejo Seguridad Nuclear (CSN), todos da Espanha. No LNR foi realizada uma exposição de acordo com a evolução natural do gás radônio durante os dias de intercomparação, com um valor máximo estabelecido. Os laboratórios participantes recebem de volta seus detectores passivos, após essa exposição, e precisam realizar a revelação leitura e enviar seus resultados.
Após avaliação e comparação de todos esses resultados, o LNR informa o resultado final do exercício e todos os integrantes conseguem avaliar como estão seus resultados. O laboratório do IRD utilizou detectores passivos CR39 da RADOSYS, para essa atividade.
“A participação nessa intercomparacão é extremamente importante para dar confiabilidade e robustez nas medições e análises realizadas pelo LabRad’, afirma o coordenador do Laboratório de Radônio do IRD, Paulo Ferreira. Faz parte do planejamento estratégico do laboratório implementar atividades fortalecidas por meio de intercâmbios e cooperações e utilizar cada vez mais as melhores práticas. A participação no exercício é resultado de uma visita científica realizada em novembro do ano passado pelo profissional.
Além da visita técnica, o IRD realizou um workshop em outubro do ano passado, envolvendo práticas de laboratório e discussões, no âmbito do projeto nacional BRA9061, para fortalecer a infraestrutura para radioproteção e segurança no país. O projeto tem apoio da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA). Por sua vez, o diretor do IRD André Quadros ressalta a relevância da participação em um exercício dessa magnitude, como representante da América do Sul e o papel do instituto no fortalecimento da radioproteção ambiental e ocupacional.
Participaram como organizadores o Laboratory of Environmental Radioactivity (LaRUC), do grupo de radônio, ligado à Faculdade de Medicina da Universidade de Cantabria, a ENUSA Indústrias Avanzadas e o Consejo Seguridad Nuclear (CSN), todos da Espanha. No LNR foi realizada uma exposição de acordo com a evolução natural do gás radônio durante os dias de intercomparação, com um valor máximo estabelecido. Os laboratórios participantes recebem de volta seus detectores passivos, após essa exposição, e precisam realizar a revelação leitura e enviar seus resultados.
Após avaliação e comparação de todos esses resultados, o LNR informa o resultado final do exercício e todos os integrantes conseguem avaliar como estão seus resultados. O laboratório do IRD utilizou detectores passivos CR39 da RADOSYS, para essa atividade.
“A participação nessa intercomparacão é extremamente importante para dar confiabilidade e robustez nas medições e análises realizadas pelo LabRad’, afirma o coordenador do Laboratório de Radônio do IRD, Paulo Ferreira. Faz parte do planejamento estratégico do laboratório implementar atividades fortalecidas por meio de intercâmbios e cooperações e utilizar cada vez mais as melhores práticas. A participação no exercício é resultado de uma visita científica realizada em novembro do ano passado pelo profissional.
Além da visita técnica, o IRD realizou um workshop em outubro do ano passado, envolvendo práticas de laboratório e discussões, no âmbito do projeto nacional BRA9061, para fortalecer a infraestrutura para radioproteção e segurança no país. O projeto tem apoio da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA). Por sua vez, o diretor do IRD André Quadros ressalta a relevância da participação em um exercício dessa magnitude, como representante da América do Sul e o papel do instituto no fortalecimento da radioproteção ambiental e ocupacional.
O radônio é um gás radioativo liberado do solo emitido a partir do decaimento radioativo do Rádio (226Ra), oriundo da cadeia de decaimento do Urânio ( 238U) . Há concentração de radônio na atmosfera, em águas minerais, termais e subterrâneas. A concentração de radônio no ar é variável, de acordo com a composição do solo e das rochas.