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Rede colaborativa para laboratórios de espectrometria gama no Rio de Janeiro
O IRD sediou, dias 25 e 26 de novembro, o I Simpósio da Rede de Espectrometria Gama do Estado do Rio de Janeiro. A iniciativa teve como objetivo formar uma rede colaborativa entre os laboratórios de espectrometria gama de órgãos públicos no estado do Rio de Janeiro, permitindo apoio mútuo para resolução de problemas e desafios enfrentados por estes laboratórios. Outra vertente é a participação conjunta em projetos de pesquisa e de manutenção de laboratórios.
Representantes de laboratórios de espectrometria gama da UERJ, UFF, UFRJ, Instituto Militar de Engenharia (IME), Instituto de Engenharia Nuclear (IEN) foram convidados, para apresentar sua estrutura, pessoal e projetos em execução. O pesquisador Fernando Ribeiro, coordenador do encontro, apresentou sobre o laboratório de espectrometria gama do IRD. Ocorreram ainda apresentações sobre qualidade em laboratórios e sobre equipamentos e softwares, por parte de representante da empresa Mirion/Canberra.
Na abertura, o diretor-substituto do IRD Luiz Ernesto Matta destacou sobre a importância de uma rede colaborativa, da capacitação dos componentes e de se pensar na importância de que os laboratórios sejam acreditados e tenham a autorização do órgão licenciador. O coordenador do encontro também mencionou a surpresa positiva sobre o grande número de laboratórios de espectrometria gama no Estado.
O participante do encontro, Rogério de Andrade Filgueiras, do Laboratório de Análises Ambientais e Simulação Computacional da Coppe/UFRJ, comentou que “a criação da primeira rede nacional de espectrometria gama, liderada pelo IRD, representa um marco no fortalecimento da pesquisa e inovação no Brasil, promovendo a colaboração entre instituições e especialistas para enfrentar os desafios técnicos associados à deteção gama, principalmente para medidas dos materiais radioativos de ocorrência natural (NORM) em setores estratégicos como petróleo e gás, descomissionamento de plataformas e estruturas subsea, mineração, entre outros, com foco em qualidade, segurança e avanço científico."
De acordo com a chefe da Divisão de Radioproteção Ambiental, Ana Cristina Ferreira, a formação da rede vem ao encontro do pensamento institucional de implementação de laboratórios multiusuários. “Tivemos a participação de instituições importantes do nosso Estado e de representante de equipamentos. Essa formação da rede tem a sua importância não apenas para troca de experiências como também para auxílio técnico”, afirmou.