Mapeamento das Matrizes do Forró no Rio de Janeiro tem novo encontro virtual
As Matrizes Tradicionais do Forró serão tema de mais um encontro virtual, no próximo dia 16 de dezembro, às 19h, enfocando as quadrilhas juninas. O evento será transmitido pelo canal da Associação de Amigos do Museu de Folclore Edison Carneiro (Acamufec), e é parte do processo de mapeamento dessa expressão cultural no Rio de Janeiro.
Os convidados, desta vez, são: Milton Luiz, pesquisador e produtor da Plataforma Cultura Junina; Douglas Amaral, marcador da Quadrilha Gonzagão do Pavilhão; Edgar Santos, presidente da Quadrilha Junina Unidos da Lua de Prata, de Macaé (RJ); e Eduardo Madero, pesquisador. A mediação será feita por Julian Andrade, professora da Geografia Humana IGEOG/Uerj Maracanã, coordenadora do Viramundo: Laboratório de Geografias Populares e pesquisadora do Projeto do Mapeamento.
Sobre os encontros
A pesquisa partiu de demanda do Coletivo de Salvaguarda das Matrizes Tradicionais do Forró do Rio de Janeiro e vem sendo desenvolvida pela Associação dos Amigos do Museu de Folclore Edison Carneiro (Acamufec), em parceria com o Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular (CNFCP/Iphan).
A primeira live foi em 28 de outubro e teve a participação do cantor, compositor e poeta Marcus Lucenna, da cantora Kátia Teixeira, do músico e pesquisador Léo Rugero e dos pesquisadores e produtores culturais Jadiel Guerra e Jenesis Genuncio. Já no dia 30 de novembro, houve um encontro presencial em Aldeia Velha.
Os encontros têm o intuito de difundir a pesquisa e aprofundar temas relacionados às dinâmicas de organização dessa expressão musical. Contam com convidados de diferentes regiões do estado que estão sendo mapeadas.
Sobre a pesquisa
Em 2021, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) reconheceu as Matrizes Tradicionais do Forró como Patrimônio Cultural do Brasil, por meio de um processo de mobilização e pesquisa que partiu de entidades culturais do Nordeste. Embora o Forró esteja profundamente associado à cultura nordestina, a potência das rádios e das gravadoras musicais, ao lado de intensas migrações que movimentaram o Brasil ao longo da segunda metade do século XX, difundiram o gênero por outras regiões brasileiras que também foram incluídas como territórios de referência onde o forró brotou raízes.
No estado do Rio de Janeiro, um coletivo de salvaguarda formado em 2022 vem dialogando com a Superintendência do Iphan no Rio de Janeiro sobre os caminhos de proteção e difusão das Matrizes Tradicionais do Forró no estado. Destas discussões, nasceu a demanda por um mapeamento para conhecer forrozeiras, forrozeiros, grupos musicais, quadrilhas juninas, escolas de música e dança, feiras e locais de apresentação, dentre outras iniciativas, que se dedicam à continuidade dos fundamentos dessa forma de expressão no Rio de Janeiro.
Desde o início de 2024, esta pesquisa vem sendo desenvolvida pela Acamufec, com o acompanhamento do CNFCP/IPHAN e com a participação de bolsistas do curso de Produção Cultural do Polo Rio das Ostras da Universidade Federal Fluminense e do curso de Geografia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro.
Serviço:
Mapeamento das Matrizes do Forró no Estado do Rio de Janeiro
Encontros Virtuais
2º Encontro Virtual - Quadrilhas Juninas
Data: 16/12/2024
Horário: 19h