Contação de histórias Baniwa no CNFCP
Foto: divulgação do livro/Dantes Editora
A mitologia e as memórias do povo baniwa ganharão vida no dia 11 de maio, na voz da escritora, ativista, pesquisadora e cineasta Francy Baniwa, que fará uma contação de histórias a partir das 15h, no Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular (CNFCP/Iphan). Esta é uma das atividades relacionadas à exposição Trançados de arumã e tucum: artes de uma comunidade baniwa, em cartaz até 19 de maio na Sala do Artista Popular (SAP).
O encontro será uma oportunidade para ouvir histórias míticas do povo baniwa e de adentrar o universo cosmológico das paisagens do Noroeste Amazônico. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pela plataforma Sympla.
Francy Baniwa nasceu na comunidade de Assunção, no baixo Rio Içana, Terra Indígena Alto Rio Negro, no município amazonense de São Gabriel da Cachoeira. Há uma década é engajada nas organizações e no movimento indígena do Rio Negro. Foi a primeira mulher baniwa a se tornar mestre, aos 37 anos, em Antropologia Social pelo Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Sua dissertação de mestrado deu origem ao livro Umbigo do Mundo, que, segundo a autora, é fruto “de uma conversa do narrador com sua filha mulher”. Francisco Luiz Fontes, pai de Francy, um maadzero (sábio, para o povo baniwa), é mestre de cantos, danças, instrumentos musicais, narrador, benzedeiro, artesão. Na obra, as narrativas míticas baniwa contadas por ele são transcritas e analisadas por Francy, que explicita seus significados “de dentro para fora”, falando sobre seu povo para pessoas não indígenas.
Serviço:
Contação de histórias da mitologia Baniwa, por Francy Baniwa
Onde: Galeria do 3º andar do CNFCP/Iphan (prédio principal), Rua do Catete, 179 (em frente à estação de metrô Catete), RJ
Quando: 11/05, às 15h
Inscrições: gratuitas, pelo link
Contação de histórias da mitologia Baniwa, por Francy Baniwa