Centro Nacional de Folclore realiza Visita Conversada à exposição “Nóis morre, as coisa fica”
O Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular (CNFCP/Iphan) e a Associação de Amigos do Museu de Folclore Edison Carneiro (Acamufec) realizam nesta sexta-feira, 13 de dezembro, das 16h às 18h, uma visita conversada pela exposição "Nóis morre, as coisa fica”: artes populares no Brasil, em cartaz na Galeria Mestre Vitalino. Gratuita e aberta ao público, a visita será conduzida por artistas que têm obras nesta mostra e por Daniel Reis e Flávia Gervásio, respectivamente pesquisador e museóloga do CNFCP/Iphan. Não será necessária inscrição prévia.
O evento é a culminância do Encontro de Artesãos que acontece a partir desta terça-feira, 10 de dezembro. O encontro é uma das ações do Programa Sala do Artista Popular (SAP) e tem como objetivo reunir artistas e artesãos que já passaram pela SAP. É um espaço para troca de experiências e debates sobre as principais questões que envolvem a produção, a distribuição e a comercialização da arte popular e do artesanato brasileiros.
Durante esse período, artistas e artesãos que provavelmente não teriam a oportunidade de se conhecer, devido às distâncias entre as localidades envolvidas, compartilham questões e vivências comuns. Os convidados visitam também outras instituições de exibição e comercialização da arte popular na cidade do Rio de Janeiro, dialogando sobre as diferentes possibilidades de relação e potencialmente formando novas redes.
Artistas convidados
Neste ano, o encontro reúne artistas cujas obras de sua autoria, de seus pais e avôs integram a exposição “Nóis morre, as coisa fica”: Artes populares no Brasil, comemorando os 40 anos do Programa Sala do Artista Popular. São artistas que participaram de edições do Programa nestas quatro décadas, e celebram conosco o Programa e a exposição. Para a Instituição é uma oportunidade privilegiada para um diálogo de avaliação do Programa e a reflexão sobre seu futuro.
São eles: Vitalino Neto (Caruaru, Pernambuco), Louco Filho (Cachoeira, Bahia), Gesileu Salvatore (Xapuri/ Rio Branco, Acre), Véio (Nossa Senhora da Glória, Sergipe), Francisco Graciano (Brejo Santo, Ceará), Milla (Cidade do Porto, Portugal/ Maricá, Rio de Janeiro), Lourdes Ferraz (Recife, Pernambuco/ Rio de Janeiro), Ermelinda de Almeida (Fortaleza, Ceará/ Rio de Janeiro), Irinéia (Muquém, União dos Palmares, Alagoas), João de Deus (Cerro Corá, Rio Grande do Norte/ João Pessoa, Paraíba), Joca dos Galos (Bayeux, Paraíba), Mestre Cunha (Jaboatão dos Guararapes, Pernambuco), Chiquinho da Sucata (Araruama/ Cabo Frio, Rio de Janeiro), Getúlio Damado (Espera Feliz, Minas Gerais/ Rio de Janeiro), Willi de Carvalho (Montes Claros, Minas Gerais/ Monte Alegre do Sul, São Paulo), Mário Teles e Alex Teles (Divinópolis, Minas Gerais).
Sobre o Programa Sala do Artista Popular
O Programa Sala do Artista Popular, criado em 1983, realiza pesquisa, documentação, divulgação e fomento da arte popular e do artesanato de tradição cultural brasileiros. Produz exposições, catálogos etnográficos, vídeo documentários e mantém ponto permanente de comercialização. Realizado em parceria entre o Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular e a Associação Cultural de Amigos do Museu de Folclore Edison Carneiro (Acamufec), chega ao final do ano de 2024 em sua 209ª edição, com a exposição Mulheres na Xilogravura, e uma edição extra, com a exposição Mercado Brasil de Artesanato Tradicional.
Serviço
Visita Conversada à Exposição “Nóis morre, as coisa fica: artes populares no Brasil”
com artistas que participam da mostra
e Daniel Reis e Flávia Gervásio (pesquisador e museóloga do CNFCP/Iphan)
Data: 13/12/2024
Horário: 16h às 18h
Onde: Galeria Mestre Vitalino do CNFCP/Iphan, Rua do Catete, 179 (prédio anexo)
Participação: livre e gratuita