Ficha Técnica - Onde a memória disputa: Filosofia, Patrimônio, Prostituição
DISSERTAÇÃO: Onde a memória disputa: Filosofia, Patrimônio, Prostituição |
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Como citar: FERREIRA, Hércules da Silva Xavier. Onde a memória disputa: Filosofia, Patrimônio, Prostituição. 132 fls. Dissertação (Mestrado em Preservação do Patrimônio Cultural) - IPHAN, Rio de Janeiro, 2019. |
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Autor: |
Hércules da Silva Xavier Ferreira |
Unidade de desenvolvimento das práticas profissionais: |
Centro Lucio Costa |
Orientadora: |
Juliana Ferreira Sorgine |
Supervisor das práticas supervisionadas: |
Luciano dos Santos Teixeira |
Banca examinadora: |
Juliana Ferreira Sorgine (Presidente) - Mestrado Profissional do Iphan Claudia Feierabend Baeta Leal - Mestrado Profissional do Iphan Maria Inês Senra Anachoreta - Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) Nilton dos Anjos - Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio) Luciano dos Santos Teixeira (Centro Lucio Costa/Decof-RJ) |
Data da defesa: |
23 de agosto de 2019 |
Resumo: O objetivo desta pesquisa é fazer uma análise filosófica sobre o fenômeno cultural conhecido como “patrimônio” ou “bem cultural”, na perspectiva de um mecanismo/dispositivo que o rege e o regula como processo. Este está sendo entendido como um mecanismo de inclusão e exclusão, valendo-se, para tanto, da estrutura comunicológica de fundo interpretativo ou hermenêutico e fenomenológico, encontrada no livro Comunicologia do filósofo tchecobrasileiro Vilém Flusser, que se vale metaforicamente de um sistema computacional e/ou circuito ou modo como a informação circula, e seu registro e posterior recuperação. Ou dito de outra maneira: uma regra de imputação/deputação (input/output) em algum objeto e o conhecimento acerca dele, como descritor filosófico da realidade. Observou-se, durante a prática cotidiana no interior do IPHAN, uma necessidade de ampliação das ideias que vigoram nos mecanismos de inclusão (contidas nos processos patrimoniais), através da perspectiva de cunho reflexivo e finalístico (o direcionamento que objetiva uma finalidade), que em filosofia recebe o nome terminológico de télos. Para esse tento, avança-se pelos capítulos como caminho que se pavimenta, valendo-se justamente de metáfora e metalinguagem para melhor alcançar os possíveis entendimentos, muitos dos quais se dão por camadas e demais referências que não apenas a documentação de fundo histórico ou memorialístico. Nesse intuito, ainda que novos conceitos tenham sido desenvolvidos para melhor embasar a questão (socrática) sobre “o que é isso, o patrimônio cultural?” e contribuir para as discussões futuras, a conclusão restou em aberto, posto que se observou uma carência de expressões e fundamentos ontológicos que afirmem de modo mais técnico o que se entende por patrimônio. |
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Palavras-chave: Patrimônio Cultural; Filosofia; Iphan |
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Título da Dissertação em inglês |
Where memory disputes: Philosophy, Heritage, Prostitution |
Abstract: The objective of this research is to make a philosophical analysis about the cultural phenomenon known as "cultural heritage", from the perspective of a mechanism or device that governs it and regulates it as a process. This is being understood as a mechanism of inclusion and exclusion, making use of the communicological structure of interpretative or hermeneutic and phenomenological background, as found in the book Comunicologia of the Czech-Brazilian philosopher Vilém Flusser, which uses as a metaphor the ideia of a computer system and/or circuit or manner in which information circulates, and its recording and later retrieval, or in other words, a rule of input / output on some object and knowledge about it, as a philosophical descriptor of reality. During daily practice within IPHAN, there was a need to broaden the ideas that apply in the mechanisms of inclusion in heritage processes, through this process of reflective nature, because of better direction that aims a purpose, which in philosophy receives the terminological name of telos. To this end, one moves through the chapters as a paved path, using precisely metaphor and metalanguage to better reach the possible understandings, many of which are given by layers of understanding and other references than just historical or memorial background documentation. To this end, although new concepts have been developed to better support the Socratic question of “what is this, cultural heritage?”, and to contribute to future discussions, the conclusion remains open, as a lack of expressions and ontological foundations that affirm more technically what is meant by cultural heritage. |
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Keywords: Cultural heritage; Philosophy; Iphan |