Superintendência do Iphan no Rio Grande do Sul
A atuação do Iphan no Rio Grande do Sul iniciou-se em 1937, com a criação do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Sphan) e a presença do arquiteto Lucio Costa para analisar os remanescentes dos Sete Povos das Missões e propor medidas de proteção a esse patrimônio, tombado em 1938 e, mais tarde, reconhecido como Patrimônio da Humanidade. A Superintendência do Iphan está instalada no Palacete Argentina e desenvolve ações de proteção e fiscalização na região metropolitana de Porto Alegre, nas áreas de imigração e na região das Missões Jesuíticas. No Estado, também estão protegidos os conjuntos urbanos da Vila de Santo Amaro do Sul, Jaguarão, Antônio Prado, Novo Hamburgo, Porto Alegre e Santa Tereza. O patrimônio ferroviário inclui estações, armazéns, pontes e viadutos distribuídos em uma malha com mais de três mil km de extensão, nos municípios de Caxias do Sul, Herval, Jaguari, Pelotas, Rio Pardo e Santa Maria. Para fomentar pesquisas arqueológicas, o Iphan promoveu escavações e a construção do Laboratório de Arqueologia no Sítio de São Miguel Arcanjo, onde cadastrou mais de 3.200 sítios. A Superintendência realizou inventários culturais da população Guarani do Sítio Arqueológico São Miguel Arcanjo e do Massacre de Porongos, entre outros, e coordenou ações para inscrição da Tava, Lugar de Referência para o Povo Guarani no Livro de Registro de Lugares, em 2014.