Patrimônio Arqueológico
O estado do Pará possui um riquíssimo patrimônio arqueológico, com destaque para arqueologia marajoara e tapajônica. Reconhecidos nacional e internacionalmente, esses acervos podem ser encontrados principalmente no Museu Paraense Emílio Goeldi, além dos museus do Marajó e Nacional. Com a expansão das obras infraestruturais nos estados amazônicos, o Pará tem experimentado um aumento significativo nas pesquisas arqueológicas realizadas no âmbito do licenciamento ambiental, o que tem possibilitado um maior conhecimento sobre a arqueologia do estado por pesquisas em áreas antes arqueologicamente desconhecidas.
O grande número de obras de infraestrutura em andamento no Brasil, nos últimos anos, ampliou o número de descobertas de novos sítios arqueológicos e determinou prioridade para seu cadastramento. A tarefa viabilizou-se por meio de parcerias com instituições de pesquisa, como o Museu Paraense Emílio Goeldi e a Universidade Federal do Pará (UFPA).
Outra parceria, com o governo estadual possibilitou a criação de um projeto de educação e turismo para o sítio localizado em Monte Alegre, com a implantação de estrutura de visitação, conservação dos bens arqueológicos, instalação de Centro de Interpretação e Recepção do Visitante, sinalização, qualificação de pessoal e inúmeras ações educativas.
O Pará possui uma coleção arqueológica tombada pelo Iphan, nos termos do Decreto Lei nº. 25/1937, intitulada “Coleção Arqueológica e Etnográfica do Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG)”. A coleção, inscrita no Livro do Tombo Arqueológico, Etnográfico e Paisagístico em 1940, reune 2.476 peças de cerâmica, completas ou não, e mais de um milhão de fragmentos.