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RETOMADA
Carta do Beijódromo propõe ações de fortalecimento da Política de Educação Patrimonial
Na última quinta-feira (21/11), o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) publicou a Carta do Beijódromo, documento que apresenta uma série de recomendações para a reestruturação da Política de Educação Patrimonial do Instituto, a partir de debates iniciados em 2023 no Memorial Darcy Ribeiro, da Universidade de Brasília, local popularmente conhecido como Beijódromo.
Fruto de uma construção conjunta entre a equipe da Coordenação-Geral de Educação, Formação e Participação Social do Departamento de Articulação, Fomento e Educação (Cogedu/Dafe) e os pontos focais e suplentes de Educação Patrimonial das unidades do Iphan, a Carta também contou com contribuições de representantes da sociedade civil e instituições parceiras. O documento teve sua versão final apresentada durante o 4º Ciclo de Oficinas e Debates Virtuais realizado na sede do Iphan, em Brasília (DF), que contou com a participação de representantes do Instituto em todo o País, via plataforma online.
O documento sintetiza e pondera os dados tabulados durante os encontros, consistindo em oito recomendações com ações práticas para a retomada da Política de Educação Patrimonial no Instituto. “A Carta do Beijódromo é uma organização de entendimentos e perspectivas do campo da Educação Patrimonial, no contexto das políticas públicas de Patrimônio Cultural. Ela compila temas e discussões que fundamentam o trabalho do Iphan em Educação Patrimonial, partindo de leituras da sua trajetória e projetando suas bases futuras. Ela contribuirá, portanto, para o alinhamento estratégico de conhecimentos e práticas do corpo técnico do Iphan, em todo o Brasil.” afirma Giorge Patrick Bessoni e Silva, Coordenador-Geral da COGEDU
Os debates tiveram início no Encontro Nacional de Educação Patrimonial em Brasília, realizado em 2023, no Memorial Darcy Ribeiro (Beijódromo), em Brasília (DF), que reuniu representantes do Iphan, de instituições públicas parceiras e da sociedade civil para dialogarem sobre o estado da arte da Educação Patrimonial no Instituto.
As orientações do documento incluem aprimoramento de processos já existentes, estabelecimento de melhores práticas de comunicação, parceria entre instituições, dentre outras. Os aprimoramentos propostos envolvem a promoção da Educação Patrimonial a partir de princípios decoloniais, antirracistas, de valorização da diversidade cultural e promoção da igualdade étnico-racial, de gênero, idade e de ocupação que promova a cidadania e a paz.