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COOPERAÇÃO
Superintendência do Iphan no Rio de Janeiro dialoga com setor produtivo
Reunião acontece com regularidade da sede da Sinduscon. Crédito imagem: Daniela Reis
O compromisso de aproximar o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) da sociedade deu a tônica de apresentação do Instituto na última sexta-feira, 20 de agosto. O superintendente da Autarquia no RJ, Olav Schrader, palestrou em reunião conjunta de duas instituições sem fins lucrativos que movimentam discussōes estratégicas do setor: o Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado do Rio de Janeiro (Sinduscon-Rio) e a Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário (Ademi-RJ).
Promovido com regularidade pelas instituições, pela primeira vez o Iphan participou do encontro. A ocasião contou também com as apresentações do superintendente executivo de Habitação da Caixa no Rio de Janeiro, Cláudio Martins, e do sócio-consultor da Brain Inteligência Estratégica, Marcelo Gonçalves.
Para uma plateia que compareceu em peso ao evento, Schrader refletiu sobre as adversidades que o Rio de Janeiro vem enfrentando nos últimos anos. Diante do cenário de crise econômica e insuficiência de recursos para valorizar o vasto Patrimônio Cultural carioca, ponderou: “Apesar do momento difícil, a cidade do Rio de Janeiro apresenta extraordinária capacidade de regeneração. O Rio tem uma vantagem competitiva: além da paisagem deslumbrante, temos uma história singular”.
O superintendente defendeu que o investimento no patrimônio histórico pode se tornar um vetor de desenvolvimento para o país, propulsor de renda e emprego para a população. "Em diversos países a cultura é vista como um bônus para a economia, constituindo uma verdadeira fonte de prosperidade para a população”, afirmou Schrader. Reunido no auditório da sede da Sinduscon, uma edificação histórica localizada no Centro do Rio, o público aproveitou para esclarecer dúvidas e propor projetos para o setor cultural.
Schrader ressaltou que o Iphan pode avaliar se endossa institucionalmente ações do setor produtivo voltadas ao Patrimônio Cultural, de modo a conservar os monumentos e gerar potencial de valor agregado para os projetos. O superintendente exemplificou o argumento com a área central da Praça Quinze de Novembro e imediações, no Rio de Janeiro (RJ). De notável importância histórica, artística e paisagística, o local poderia ser ainda mais valorizado com investimentos na região.
Na mesma linha de reflexão, Schrader explicou que o Iphan vem tornandos as suas ações mais transparentes e acessíveis para a sociedade. Um exemplo é consulta de processos de forma online e em tempo real viabilizada pelo Sistema Eletrônico de Informação .
“O distanciamento entre setor produtivo e administração pública pode ser encurtado com medidas simples”, comentou Claudio Kawa Hermolin, presidente da Ademi-RJ. “Ressalto a importância deste encontro inicial ter estabelecido um canal de comunicação com o Iphan, que pode render bons frutos para a sociedade”, reforçou Hermolin.
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