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ARQUEOLOGIA
Seminário internacional debate preservação do patrimônio cultural subaquático
Nas profundezas dos oceanos, ou mesmo dos cursos dos rios, existe um patrimônio subaquático com potencial cultural, histórico e ecológico. Para debater esse tema, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) participou do Seminário Internacional de Arqueologia Subaquática, no Museu Naval, no Rio de Janeiro (RJ), entre 26 e 28 de novembro.
O evento foi promovido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) em parceria com o Ministério das Relações Exteriores e a Marinha do Brasil. Especialistas e pesquisadores de diversos países estiveram no seminário para discutir estratégias de proteção e valorização do patrimônio cultural subaquático, principalmente na América Latina e na África.
“Para além do Grupo de Trabalho sobre a temática no âmbito do Iphan, este é um evento muito necessário para alinhamentos de atuação em prol da preservação deste importante patrimônio cultural. Além disso, contamos com a troca de experiências e possibilidades de parcerias em âmbito nacional e internacional”, disse a diretora do Centro Nacional de Arqueologia do Iphan, Jeanne Crespo.
A conferência teve como objetivos permitir a apresentação e o intercâmbio de experiências e conhecimentos sobre a proteção e promoção do patrimônio cultural subaquático. Também buscou ampliar as redes profissionais regionais para facilitar a cooperação técnica nesta matéria, conscientizar os participantes sobre a relevância e a necessidade de proteger esse patrimônio e sobre as boas práticas relacionadas ao assunto.
A programação debateu temas como o combate ao tráfico ilícito de bens culturais, os impactos das mudanças climáticas na preservação dos sítios submersos e as possibilidades de cooperação nacional e internacional para a pesquisa e proteção desse patrimônio.
O patrimônio arqueológico subaquático é formado por todos os vestígios da existência humana, de caráter arqueológico, submersos, situados em cursos de água como rios, mares ou oceanos, estando parcialmente ou totalmente debaixo de água, periódica ou continuamente. Como exemplos podemos citar embarcações naufragadas, sítios portuários, ou mesmo sítios arqueológicos pré-coloniais como sambaquis, gravuras rupestres, dentre outras tipologias.
O Iphan, como protagonista na preservação do Patrimônio Cultural brasileiro, contribui ativamente para os debates sobre a conservação desse legado histórico e ecológico.
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