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PATRIMÔNIO IMATERIAL
Seminário debate a salvaguarda do Cavalo Marinho em Condado (PE)
Foto: Aline Bonfim/Fundarpe
No dia 3 de agosto, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) promoveu a continuidade do II Seminário de Políticas Culturais e Salvaguarda do Cavalo Marinho, manifestação cultural de forte presença nos estados de Pernambuco e Paraíba, que consiste de performances dramáticas, musicais e coreográficas e é reconhecida como Patrimônio Cultural do Brasil. Realizado no município de Condado, na Zona da Mata de Pernambuco, o evento contou com a participação de representantes de 16 grupos de Cavalo Marinho pernambucano, além de membros de três grupos que representam o bem cultural na Paraíba. Também estiveram presentes representantes da Superintendência do Iphan na Paraíba, do Conselho Municipal de Política Cultural e da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social de Condado.
Fruto de uma parceria entre a Associação dos Grupos de Cavalo Marinho de Pernambuco, o Iphan e a Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe), o seminário promoveu um diálogo sobre políticas públicas culturais e a construção coletiva de oportunidades de fomento, promoção e difusão do Cavalo Marinho. Durante o evento, foi concluído coletivamente o plano de salvaguarda, que passará por etapas de revisão e diagramação antes de ser publicado. O documento inclui demandas e ações necessárias para a preservação do Cavalo Marinho, além da definição dos atores responsáveis por cada ação.
O primeiro evento ocorreu em 2019, reunindo detentores dos saberes do Cavalo Marinho, gestores públicos e pesquisadores. Na ocasião, foram debatidas as diretrizes de salvaguarda do bem cultural. Já o II Seminário teve início em 2023, focando em três eixos principais: valorização econômica e sustentabilidade; preservação da memória, promoção e difusão; e transmissão dos saberes, ensino e preservação. Os trabalhos iniciados neste encontro foram efetivamente concluídos na semana passada.
Segundo a técnica do Iphan-PE Thamires Neves, a conclusão do documento é crucial para garantir a preservação da manifestação cultural, pois sintetiza as demandas e ações de fomento e valorização dos mestres, mestras e brincantes de Cavalo Marinho. "O processo de elaboração do plano de salvaguarda reflete o caráter ampliado e representativo da política patrimonial do Iphan porque permite que iniciativas de salvaguarda sejam elaboradas e apropriadas coletivamente pelos grupos a que fazem referência”, conclui a técnica.
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