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Ruína do Rosário em Chapada da Natividade (TO) receberá estabilização estrutural
Chapada da Natividade foi reconhecido como remanescente quilombola em 05/10/2005 pela Fundação Palmares. Foto: Cejane Pacini/Iphan-TO
Com o objetivo de devolver a integridade física do sítio arqueológico Ruínas da Igreja Nossa Senhora do Rosário, localizado no município de Chapada da Natividade (TO), o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional em Tocantins (Iphan-TO) contratou serviços necessários para a estabilização e consolidação da ruína. O bem se caracteriza por uma estrutura do século XVIII, com data de início de construção estimada em 1733, que nunca foi finalizada.
Atualmente, a ruína se encontra em estado crítico de conservação, com deformidades em suas paredes de pedra, que comprometem sua estabilidade física. Também há presença de diversos agentes de degradação, como a vegetação invasora e acúmulo de água nas bases das paredes, gerando inúmeros danos.
Dada a urgência da situação, a equipe técnica do Iphan-TO desenvolveu o projeto que quantificou os serviços a serem executados com maior precisão, sendo contempladas as ações necessárias para proteger o sítio da incidência das chuvas que assolam a região.
- Foto: Cejane Pacini
Ruínas da Igreja Nossa Senhora do Rosário
Localizada no município de Chapada da Natividade (TO), que é um remanescente quilombola, a igreja foi construída em alvenaria de pedra tipo canjicado (sobreposição de pedras irregulares), com uso de pedras aparelhadas (cantaria) nos cunhais. Os vãos de portas são marcados pelo uso de tijolinho aparente.
Cadastrada como sítio arqueológico no Iphan, a ruína se configura em uma planta retangular com dois ambientes, o que indica ser a área da nave (parte frontal) e altar (parte posterior). As paredes apresentam alturas irregulares, com áreas inacabadas e/ou com perdas e lacunas.
Durante o desenvolvimento dos estudos e projetos, os técnicos do Iphan-TO detectaram outros agentes de degradação ativos no sítio, como o empoçamento de águas pluviais no terreno e a saturação do solo próximo às paredes do monumento. Portanto, para uma requalificação completa do bem, será preciso a execução de uma segunda etapa de intervenção, que contemple a instalação de valas drenantes e piso.
- Foto: Cejane Pacini
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