Roda de Conversa discute preservação do Patrimônio Cultural de matriz africana

No contexto da Semana do Patrimônio, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) promoveu a roda de conversa “Entre tambores e palavras: ações do novo PAC para o desenvolvimento do patrimônio cultura afro-brasileiro". O evento foi realizado na última quarta-feira (14), no Museu da História e da Cultura Afro-Brasileira (MUHCAB), no Rio de Janeiro (RJ). 

Na ocasião, os participantes debateram os desafios da política de investimentos e as ações aprovadas pelo novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para o desenvolvimento do Patrimônio Cultural de Matriz Africana, que envolve terreiros de candomblé, casas de samba e espaços da memória do povo negro no Brasil.  

Participaram da roda de conversa o gerente para Povos e Comunidades Tradicionais da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Clima da Prefeitura do Rio de Janeiro, Leonardo Mattos; o babalawô e professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Ivanir dos Santos; a coordenadora da Juventude da Redeafroambiental, Lysandra Yaluande; dentre outros especialistas. 

Também participaram lideranças religiosas, como a equede do terreiro da Casa Branca do Engenho Velho (Ilê Axé Iyá Nassô Oká), Isaura Genoveva, que falou sobre a importância do tombamento para a preservação desses templos religiosos. A historiadora e egbomi no Terreiro do Gantois, Tanira Fontoura, explanou sobre a importância de dar voz às comunidades para que a ação seja realizada de modo respeitoso e adequado à cultura de matriz africana. Já a sacerdotisa Ana de Onira, do terreiro Abassá de Oyá, falou sobre a importância social do espaço do terreiro para as comunidades, ao promover projetos como Mulheres Apaoca, que mantém uma cozinha comunitária que alimenta crianças e jovens. 

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