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EDUCAÇÃO PATRIMONIAL
Projeto de educação patrimonial é iniciado em salas de aula do Rio de Janeiro
Projeto piloto do Iphan-RJ, aula contou com grande participação dos estudantes.
Os conceitos de Patrimônio Cultural, material, imaterial, arqueológico e ferroviário podem ser abstratos até mesmo para gente grande. Quando se trata de crianças entre oito e nove anos, então, tais noções parecem confusas à primeira vista. Mas não demora até que os pequenos proponham suas próprias analogias para facilitar a compressão destas ideias.
É o que demonstrou a turma do 3º ano do Ensino Fundamental I do Instituto Nossa Senhora Auxiliadora RJ, que integra a Rede Salesiana de Ensino. Na última segunda-feira, 21 de junho, os alunos participaram de uma aula ministrada por uma equipe da superintendência do Iphan no Rio de Janeiro. O superintendente Olav Schrader e os servidores Martina Guenther e Bruno Junqueira conduziram a apresentação.
As formulações inventadas pelas crianças para assimilar os conceitos cativam pela criatividade. Para elas, patrimônio é “tudo que era antes”; quando “uma família tem uma receita de bolo que ninguém mais tem”; “a coleção de carrinhos que meu irmão mais velho me deu”. E qual seria uma exemplo de preservação, segundo os jovens? “Preservar é o que faço com a minha coelhinha rosa: cuido, limpo e não deixo nada de mal acontecer com ela”, define uma estudante.
Adaptado ao contexto de pandemia, o encontro aconteceu de forma remota. A aula inaugura um projeto piloto do Iphan-RJ para levar conteúdos de Educação Patrimonial a crianças e jovens. Professora de História da turma, Daniela Maia enxergou na iniciativa uma possibilidade de incrementar os conteúdos curriculares.
Ao apresentar a equipe do Iphan, Maia destacou que tudo que os alunos estudaram nos livros é feito de forma concreta pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), responsável pela preservação do Patrimônio Cultural brasileiro.
“A iniciativa faz parte dos nossos esforços de aproximar o Iphan cada vez mais da sociedade”, explica Schrader. “Para além das muitas demandas administrativas, burocráticas e judiciais, não podemos deixar de fazer a ponte com as novas gerações. O interesse e o encanto daquelas crianças pela temática do patrimônio reafirma o porquê de estarmos aqui nesta missão”, complementa o superintendente.
Ao final das discussões, os alunos elogiaram a aula. “Legal”, “diferente” e “especial” foram os termos adotados por eles para avaliar a iniciativa. Maia ressalta que a conscientização da necessidade de preservar a nossa história foi a lição mais importante desse momento inesquecível e enriquecedor para os estudantes.
Crédito imagem: Daniela Reis
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