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Matriz de Ouro Branco (MG) receberá obras de restauro
Igreja Matriz de Santo Antônio de Ouro Branco, uma das mais antigas instituições paroquiais de Minas Gerais - Foto: André Brasil/Iphan
Emoldurada pela Serra do Ouro Branco, a Igreja Matriz de Santo Antônio, uma das mais antigas instituições paroquiais de Minas Gerais, passará por restauração. A ordem de serviço para início das obras foi assinada na última quinta-feira (13), na Prefeitura Municipal de Ouro Branco (MG). Serão investidos cerca de R$ 1,3 milhão, viabilizados pelo Fundo Nacional de Direitos Difusos do Ministério da Justiça e Segurança Pública com apoio do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). As obras visam preservar a parte arquitetônica, elétrica e luminotécnica.
A restauração igreja, tombada em 1949 pelo Iphan, autarquia federal vinculada à Secretaria Especial da Cultura e ao Ministério do Turismo, contará também com R$ 250 mil oriundos de emenda parlamentar para obras no entorno da igreja, como reforma do adro, colocação de novo gradil e paisagismo.
A história da Igreja Matriz de Santo Antônio acompanha de forma inseparável a história do município de Ouro Branco, que teve seu povoamento iniciado no final do século XVII. A Matriz foi erguida numa fase de riqueza do pequeno povoado de Santo Antônio do Ouro Branco, ao redor da qual pequenas casas foram surgindo. A cidade, localizada a 100 km da capital mineira, fica entre as cidades históricas de Ouro Preto e Congonhas, e também faz parte da Estrada Real.
De acordo com relatos, é possível que a construção da igreja tenha se iniciado por volta de 1710, porém sua conclusão deu-se somente em 1779, como registrado em seu frontispício. Sua portada apresenta influência estilística de Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho. O altar de São Miguel e Almas foi revestido de ouro pelo mestre pintor Antônio de Caldas em 1745, assim como o altar de Nossa Senhora do Rosário. Merece destaque o forro interno, que tem pinturas de Mestre Ataíde, representando o Santo Antônio.
Superintendente do Iphan em Minas Gerais, Débora Nascimento ressalta o mérito da prefeitura municipal de Ouro Branco na articulação para obtenção da verba e aponta que, “quando um município assume de fato o seu papel na preservação do Patrimônio Cultural, o êxito é muito maior”.
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