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Maracatu e forró marcam cerimônia de posse da nova gestão do Iphan
O maracatu abrilhantou o Palácio do Itamaraty com muita alegria. (Foto: Mariana Alves/Iphan)
Na noite de terça-feira (31), o maracatu e o forró abrilhantaram o Palácio do Itamaraty com muita alegria, festa, batuque, xote, forró, xaxado e baião. O Patrimônio Cultural Brasileiro tomou posse.
Em meio aos sons de sanfona, zabumba, tambor e agbê, o novo presidente do Iphan, Leandro Grass, assinou o termo de posse junto à ministra da Cultura, Margareth Menezes. O momento também contou com a presença da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva; da secretária-geral das Relações Exteriores, a embaixadora Maria Laura da Rocha; e do secretário-executivo do Ministério da Cultura, Márcio Tavares.
“Começamos hoje uma gestão compartilhada do Iphan”, ressaltou Leandro Grass. “Juntos, temos a responsabilidade de diagnosticar os principais problemas institucionais, mapear e valorizar a nossa força de trabalho. Temos como missão atender às pautas da sociedade, pensar políticas concretas de valorização do patrimônio cultural brasileiro, conduzindo os trabalhos com transparência, cuidado e respeito”, acrescentou.
Para a ministra Margareth Menezes, o Iphan está para a Cultura como um grande diamante na coroa de um rei. “Ele traz a estética, a ética e as linguagens das expressões culturais que fazem a identidade de um povo e registra sua caminhada no tempo. Material e imaterial. O passado e o presente parindo a célula máter do futuro. A condensação das ideias e expressões da memória da existência do povo”, completou.
Na ocasião, também foi apresentada a composição da nova Diretoria Colegiada do Iphan: o arquiteto Andrey Schlee, que responderá pelo Departamento de Patrimônio Material e Fiscalização (Depam); o historiador Deyvesson Gusmão , responsável pelo Departamento de Patrimônio Imaterial (DPI); a historiadora Desirée Tozi , que será diretora do Departamento de Cooperação e Fomento (Decof); e a engenheira agrônoma Maria Silvia Rossi, que responderá pelo Departamento de Planejamento e Administração (DPA). No evento, também foram anunciadas as representantes da Procuradoria Federal junto ao Iphan, Mariana Karam; e da Ouvidoria do Instituto, Danielle Henderson.
Patrimônio Cultural em festa
O início do evento foi embalado pelo ritmo do maracatu nação, com o grupo Roda de Estudos da Nação de Maracatu do Encanto do Pina em Brasília (DF). O maracatu é bem registrado como Patrimônio Cultural desde 2014.
O hino nacional, na voz da cantora Myrlla Muniz, abriu a solenidade de apresentação da nova equipe de gestão. O final da cerimônia homenageou as Matrizes Tradicionais do Forró, bem cultural reconhecido pelo Iphan em 2021. O grupo Arrumadinhos dos Forrozeiros do Distrito Federal, em parceria com a Associação dos Forrozeiros de Brasília (Asforró), trouxe a alegria desse bem para o encerramento da festa.
“A cultura persiste e está se aquilombando em todos os lugares do Brasil. É um instrumento de memória, resistência e enfrentamento à desigualdade social”, afirmou o detentor Cézar Fernandes, do grupo Roda de Estudos da Nação de Maracatu do Encanto do Pina em Brasília.
Ações futuras
Entre os compromissos firmados pelo presidente Leandro Grass está a criação do Comitê Interdepartamental para Preservação do Patrimônio Cultural de Matriz Africana. Também será retomado o Edital do Programa Nacional de Patrimônio Imaterial (PNPI), a ser lançado ainda no primeiro semestre de 2023. O Regimento Interno do Iphan também será foco de discussão e reestruturação.
Outra medida proposta é o retorno da Revista do Patrimônio, que neste ano terá como tema “Patrimônio e Democracia”. Serão, ainda, fortalecidas as políticas de Educação Patrimonial, além de reconstruída a Coordenação de Diversidade Linguística do Departamento de Patrimônio Imaterial. “A participação social será uma ferramenta de gestão. Reconstruiremos as pontes de diálogo entre o Instituto e a sociedade civil”, pontuou o presidente. “Que a Educação Patrimonial seja compreendida como uma das bases para a sustentabilidade e difusão do Patrimônio Cultural Brasileiro. Que possamos entender nosso papel na preservação deste e contribuir para o direito à memória e à diversidade cultural das próximas gerações”, disse.
Na ocasião, o
presidente assinou a revogação
da
Portaria Depam/Iphan nº 04, de 11 de junho de 2021
, que instituía um grupo de trabalho para preservação de armas de fogo de valor cultural.
Conheça a nova equipe de gestão do Iphan
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