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INTEGRAÇÃO
Iphan passa a compor comitê de restauração do Museu Nacional
Obras nas acomodações internas continuam, mas fachada principal foi inaugurada em 2022. Créditos: Daniela Reis
O In stituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) , autarquia federal vinculada ao Ministério da Cultura, va i integrar o Comitê Executivo do Projeto Museu Nacional Vive. O presidente do Instituto, Leandro Gra ss, anunciou a novidade na última sexta-feira (3) , quando parte da diretoria colegiada participou de reunião com as diversas instituições públicas e privadas que contribuem para a restauração d o Pa ç o da Quinta da Boa Vista, que abriga o Museu. Tombado pelo Iphan, o bem cultural sofreu um incêndio de grandes proporções em 2018. Embora o Comitê já existisse, até agora o Iphan não o integrava.
Grass esclareceu que o Iphan também vai se organizar internamente para aproximar o Instituto das ações de restauro. “V amos instituir um comitê de acompanhamento ligado à área central , que vai dar suporte técnico . E também uma frente de nível local com servidores do Rio de Janeiro , que acompanharão os tra ba lhos de modo permanente e diário para que nós possamos tomar decisões adequadas e não deix emos nenhum processo um dia sequer atrasado, um dia sequer sem resposta ”, explicou .
Também estiveram presentes o diretor de Patrimônio Material, Andrey Schle e ; a diretora de Cooperação e Fomento, Desirée Tozi ; e o diretor de Patrimônio Imaterial, Deyvesson Gusmão ; assim como representantes da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), do Museu Nacional (MN), do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), do Instituto Cultural Vale, da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) , da Associação de Amigos do Museu Nacional (SAMN) , entre outros.
O museu
Instituição científica mais antiga do P aís, o MN também foi o primeiro museu brasileiro. Criado por D. João VI em 1818, funcio nou, a princípio, no Centro do Rio de janeiro . Após a proclamação da república, mudou-se para o Paço da Quinta da Boa Vista em 1892 . O palácio abrigou a residência oficial da família real portuguesa e, depois, da família imperial brasileira. Ao longo desse período , testemunhou m omentos emblemáticos da h istória do Brasil.
O prédio atual, em estilo neoclássico, representa um dos mais significativos exemplares da arquitetura brasileira. Tombados em 1938, o palácio e os jardins da Quinta foram inscritos em dois Livros do Tombo do Iphan: o His tórico e o das Belas Artes . Projetado por Auguste François Marie Glaziou, o parque de estilo romântico apresenta lagos, pontes, elevações e depressões, cascatas artificiais e quiosques. A Quinta da Boa Vista é um espaço de cultura e lazer bastante frequentado por cariocas e turistas.
Em setembro de 202 2 , inaugurou- se a fachada principal restaurada , no bojo das celebrações do Bicentenário da Independência do Brasil. A pós a reabertura do MN , o Paço vai abrigar apenas espaços de exposição: as atividades de ensino e de pesqu isa serão deslocadas para um campus, conforme recomendação do Iphan. Elementos do prédio que já não estavam visívei s antes do incêndio, como um piso e forno antigo s , pinturas murais decorativas e a capela da imperatriz , devem ser reincorporad o s ao prédio.
A visita ao Rio de Janeiro foi a primeira viagem oficial d
o
recém-empossado
presidente do Iphan. Ao longo da semana, parte da diretoria colegiada realizou uma extensa agenda de compromissos com instituições externas e tamb
ém com os servidores do I
nstituto
, em uma série de encontros pautados pel
a busca d
e
diálogo.
Além do Iphan, reuniram-se instituições que participam dos esforços para reconstruir e reinaugurar o Museu Nacional
Crédito das fotos 1 e 2: Daniela Reis
Cédito da foto 3: Oscar Liberal
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Daniela Reis
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