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Iphan-MG promove oficinas sobre forró e Patrimônio Cultural
Ciclos de Oficinas: Forró e Patrimônio - Foto: Vanilza/Iphan-MG
O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), em parceria com a Fundação Nacional de Artes (Funarte) e representantes da comunidade forrozeira de Belo Horizonte e Região Metropolitana, promoveram os Ciclos de Oficinas: Forró e Patrimônio. O evento visou qualificar e fortalecer a atuação da comunidade forrozeira no processo de Salvaguarda das Matrizes Tradicionais do Forró em Minas Gerais.
A primeira oficina, realizada em 21 de outubro, apresentou uma exposição abrangente sobre os conceitos fundamentais da política de Patrimônio Cultural do Iphan. Foram discutidos temas como patrimônio material e imaterial, registro, salvaguarda e o reconhecimento das Matrizes Tradicionais do Forró como patrimônio nacional. O músico Carlim Alves, de Belo Horizonte, conduziu uma aula demonstrativa destacando momentos importantes da história do forró, os principais instrumentos (zabumba, triângulo e sanfona) e a diversidade de ritmos que compõem essa rica tradição.
A segunda oficina, realizada dia 11 de novembro, incluiu várias atividades colaborativas. A arqueóloga e forrozeira Larissa Ferreira, também de Belo Horizonte, apresentou sua pesquisa sobre a história e o cenário do forró na paisagem da cidade. Utilizando a perspectiva da arqueologia, seu estudo de caso na Catedral Centro Cultural e Escola de Dança oferece uma narrativa sobre as diferentes materialidades presentes no universo do forró, incluindo instrumentos, vestuário e locais.
O educador, pesquisador e produtor Guilherme Veras abordou as principais diferenças entre os estilos de dança do forró, como forró universitário, forró moderno, forró Itaúnas e forró roots. Sua exposição teórico-prática explorou a construção da linguagem e as dinâmicas fundamentais, oferecendo conhecimento valioso para aqueles interessados em compreender mais sobre o forró dança. Ao longo da oficina, o DJ e produtor cultural, Fred Boi, de Belo Horizonte, participou com uma prática livre de discotecagem especial de forró, contribuindo para a experiência dos participantes.