Iphan lança coletânea de artigos vencedores do Prêmio Luiz de Castro Faria

Já está publicada a coletânea dos artigos acadêmicos vencedores do Prêmio Luiz de Castro Faria entre os anos de 2017 e 2023. A iniciativa é promovida há 12 anos pelo Centro Nacional de Arqueologia (CNA), unidade especial do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), e há sete passou a premiar artigos acadêmicos na área de arqueologia. Até então, apenas monografias, dissertações e teses sobre o tema podiam concorrer.

A decisão de premiar os artigos tem como objetivo reconhecer a pesquisa acadêmica sobre preservação do patrimônio arqueológico brasileiro. Para a diretora do CNA, Jeanne Crespo, “A importância das pesquisas arqueológicas para a sociedade e para o campo do patrimônio cultural se dá pelo resgate da história, memória e cultura”. Ela ainda salienta que esses resgates contribuem para o entendimento e fortalecimento da identidade nacional e de grupos sociais.

A obra reúne textos que se destacaram pela originalidade, rigor metodológico e contribuição para o conhecimento científico, com o objetivo de valorizar profissionais do campo da arqueologia, incentivando e trazendo visibilidade às produções científicas que contribuem para os avanços das políticas de preservação dos bens arqueológicos no país.

Ao longo dos catorze artigos são apresentados diversos temas tratados pela arqueologia, tais como: metodologias de pesquisa, sítios arqueológicos rupestres, líticos, sambaquis, passando pela diáspora africana, espaços manicomiais e da ditadura, discussões sobre Educação Patrimonial, demandas de grupos indígenas e pesquisas resultantes do diálogo com comunidades.

O prêmio ocorre anualmente, e as inscrições são gratuitas. Cada edição versa sobre um tema específico na área da preservação do patrimônio arqueológico. Os assuntos das edições anteriores podem ser encontrados na página da premiação no site do Iphan. Jeanne salienta a importância da participação na iniciativa: “Agradecemos os participantes das edições passadas e convidamos a comunidade a participar das próximas, para celebrar o fazer arqueológico, na esperança de inspirar novas gerações de pesquisadores” finaliza.

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