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TRANSPARÊNCIA
Iphan investe R$ 50 milhões em obras durante o primeiro semestre de 2021
Torre do Relógio restaurada em Goiânia (GO)
O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) encerrou o primeiro semestre de 2021 alcançando a marca de R$ 50,1 milhões investidos em obras por todo o Brasil. Foram 17 edificações entregues reformadas ou restauradas em dez estados. O balanço positivo reforça a tendência do Instituto em manter as entregas apesar das limitações impostas pelo novo coronavírus. Além das obras, o Iphan realizou outras ações referentes à salvaguarda e proteção do Patrimônio Cultural, como o lançamento do Sistema de Avaliação de Impacto ao Patrimônio (SAIP).
O evento de apresentação do novo sistema , que ocorreu no Palácio do Planalto, em Brasília (DF), contou com a presença do presidente da República, Jair Bolsonaro, do ministro do turismo, Gilson Machado Neto, e do secretário especial da cultura, Mário Frias, além da presidente do Iphan, Larissa Peixoto. O sistema desenvolvido pelo próprio Instituto dá eficiência ao processo de licenciamento ambiental, por meio da análise georreferenciada da Ficha de Caracterização de Atividade, primeira etapa do licenciamento no Iphan. O SAIP reduz a minutos uma análise que levava até 15 dias.
Na mesma cerimônia, foi lançado o Guia Brasileiro de Sinalização Turística , publicação desenvolvida a partir da parceira entre Ministério do Turismo, Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), Unesco e Iphan. O guia orienta estados e municípios a respeito da sinalização adequada para identificar destinos, locais e atrações de interesse turístico. Por meio de uma linguagem acessível, a publicação valoriza as identidades e particularidades regionais, garantindo a unidade na forma das placas.
Obras
No primeiro trimestre do ano, foram concluídas 11 obras de restauro de bens tombados. No total, os projetos executados receberam investimento de
aproximadamente R$ 46 milhões. Entre igrejas de grande porte e outras edificações, as obras foram conduzidas em oito estados: Alagoas, Bahia, Espírito Santo, Maranhão, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte e São Paulo.No segundo trimestre, por sua vez, foram mais quatro bens com projetos concluídos, perfazendo um montante de R$ 4,1 milhões. No mês abril, foi terminado o projeto de reforma da Junta Comercial do Estado do Maranhão (Jucema), em São Luís, com investimento de R$ 1,1 milhão.
Já no mês de maio, o Sobradão de Minas Novas em Vila do Fanado (MG) voltou ao uso da população depois de passar por obras que totalizaram cerca de R$ 886 mil. No mesmo mês, foi a vez das pontes históricas em São João del Rei (MG): a ponte da Cadeia, do Rosário, do Teatro e da Passarela da Estação Ferroviária. As três receberam investimentos de aproximadamente R$ 1,5 milhão. E no mês de junho, por fim, em Goiânia (GO), a Torre do Relógio foi reinaugurada depois de passar por obras de restauração totalizando R$ 678 mil.
Registro e tombamento
Em reunião do Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural, no dia 19 de maio de 2021, mais dois bens passaram o compor o Patrimônio Cultural do Brasil. O primeiro foi a antiga Rodoviária de Londrina (PR), localizada na região central da cidade, que foi tombada em decisão unânime do conselho, sendo inscrita no Livro do Tombo das Belas Artes.
Na mesma reunião, o Banho de São João de Corumbá e Ladário (MS) foi registrado como Patrimônio Cultural do Brasil. Congregando o culto a São João Batista e ao orixá Xangô, a festividade reúne uma série de rituais, como procissões, cortejos, novenas e giras em terreiros de candomblé e umbanda, reunindo a população em fé, alegria e afeto.
Vejas as entregas do segundo trimestre de 2021:
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