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Iphan inicia trabalho coordenado para recuperação dos danos causados ao Patrimônio Cultural Brasileiro, em Brasília (DF)
Na avaliação do presidente do Iphan, Leandro Grass, o esforço coletivo é essencial para se obter resultados mais efetivos e reconstituir os bens culturais afetados. (Foto: Clélia Lia/Iphan)
O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), juntamente com representantes das instituições envolvidas e afetadas pelos atos de 8 de janeiro, deu início, nesta segunda-feira (16/1), ao trabalho de coordenação das ações para restauração do Patrimônio Cultural Brasileiro, em Brasília (DF). A reunião foi realizada no Ministério da Cultura.
Durante o encontro, representantes dos departamentos técnicos de infraestrutura, restauração e arquitetura apresentaram os prejuízos, as ações em andamento, as necessidades, especialmente de recursos e restauradores, além de proposições para ações conjuntas. Nesse contexto, foram discutidas possíveis fontes de recursos para a execução das ações emergenciais e de projetos de restauração a médio e longo prazos, como doações de instituições privadas e recursos via Unesco.
Na ocasião, ficou definido que as instituições fizessem um levantamento das necessidades de contratação de projetos e serviços para a restauração dos edifícios e acervos. O intuito é facilitar o compartilhamento e a atualização de dados. Além disso, ficou definida a retomada de ações de restauração da Praça dos Três Poderes, a cargo da Secretaria de Estado de Cultura do Distrito Federal.
Quanto ao Iphan, especificamente, a ideia é que o órgão contribua com a análise dos acervos dos edifícios para futuros processos de tombamento e, consequentemente, viabilizar a proteção dos bens e da ambiências dos prédios para evitar a descaracterização dos espaços públicos, além de analisar e fiscalizar as propostas de intervenção nos edifícios tombados.
Na avaliação do presidente do Iphan, Leandro Grass, o esforço coletivo é essencial para se obter resultados mais efetivos e reconstituir os bens culturais afetados.
Outra ação futura destacada na reunião é a concretização de um programa de memória dos fatos, ressaltando as origens dos atos ocorridos, ação já mencionada pela ministra da Cultura, Margareth Menezes.
Grupo de trabalho - A formalização do trabalho e das instituições envolvidas está em andamentoe a Casa Civil deve ser a coordenadora.
Nesse grupo, estariam os seguintes órgãos: Ministério da Cultura, Iphan, Presidência da República, Câmara dos Deputados, Senado Federal, Supremo Tribunal Federal, Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) e Secretaria de Cultura do DF.
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