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PATRIMÔNIO SUBAQUÁTICO
Iphan inicia recadastramento de naufrágios no sul da Bahia
Em parceria com a Uesc, uma equipe multidisciplinar iniciará os estudos em nove naufrágios registrados na região de Ilhéus (BA).
O Núcleo de Arqueologia da Superintendência do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) na Bahia deu início ao projeto de recadastramento de sítios arqueológicos subaquáticos no estado. A partir de um acordo de cooperação técnica, a ser firmado com a Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), uma equipe multidisciplinar iniciará os estudos em nove naufrágios registrados em documentos históricos na região de Ilhéus.
Neste primeiro momento, os arqueólogos do Iphan se reuniram com o corpo técnico da UESC, formado por arqueólogos, historiadores, geólogos e oceanógrafos para alinhamento das ações e planejamento para os próximos anos. Em levantamento inicial, três naufrágios do século XX foram vistoriados pela equipe, todos estavam próximos à Costa e foram visitados durante a maré baixa, pois estavam na área conhecida como zona entremarés.
A perspectiva é que, em 2024, as pesquisas arqueológicas subaquáticas tenham início nesses sítios próximos à Costa e também naqueles que estão submersos mais distantes do litoral. A primeira etapa será no município de Ilhéus e região, mas o planejamento é que sejam cadastrados sítios arqueológicos subaquáticos de todo o estado.
Para o arqueólogo Ademir Ribeiro Junior, do Iphan-BA, é fundamental divulgar à sociedade sobre a importância dos sítios de naufrágios e os cuidados com a sua preservação. “O Patrimônio Arqueológico Subaquático brasileiro é muito rico e diversificado e é essencial que a sociedade conheça e valorize esse legado”, afirmou.
Cabe ao Iphan cadastrar todos os sítios arqueológicos no Sistema Integrado de Conhecimento e Gestão (SIGC) e desenvolver ações para a sua preservação.
Crédito das imagens: Ademir Ribeiro Junior e Alexandre Colpas
Assessoria de Comunicação Iphan
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