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Iphan e Minc unem esforços para recuperar danos causados ao Patrimônio Cultural Brasileiro em Brasília (DF)
Técnicos do Iphan propuseram a criação de um grupo de trabalho insterinstitucional para dar mais celeridade às ações. (Foto: Filipe Araújo)
Representantes do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) se reuniram na tarde desta segunda-feira (9/1) com a ministra da Cultura, Margareth Menezes, com o objetivo de discutir estratégias de recuperação do Patrimônio Cultural Brasileiro após os atos ocorridos neste domingo (8/1), nas sedes dos três Poderes e em seu entorno, em Brasília (DF). O intuito do encontro foi buscar soluções emergenciais para o restabelecimento de todos os prédios e definir as ações de conservação e restauração dos bens protegidos pelo Iphan.
Na ocasião, técnicos do Iphan propuseram a criação de um grupo de trabalho interinstitucional para facilitar a coordenação e dar mais celeridade às ações. Nesse grupo estariam os seguintes órgãos: Ministério da Cultura, Iphan, Presidência da República, Câmara dos Deputados, Senado Federal, Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) e Secretaria de Cultura do DF. A Casa Civil foi indicada como possível coordenadora do trabalho. A proposição ainda será avaliada pelo Minc.
Na avaliação da ministra Margareth Menezes, a reunião foi muito produtiva o objetivo é que o trabalho seja realizado de maneira coordenada. "Vamos buscar uma interlocução com os órgãos no intuito de criar o grupo e todos trabalharem juntos", afirmou.
Na reunião, ficou definida a produção de um relatório descritivo-fotográfico pelo Iphan dos bens móveis e arquitetônicos danificados, além do levantamento da equipe técnica disponível para realizar o trabalho de vistoria, restauração, autorização e fiscalização das futuras obras nos bens protegidos pelo Iphan.
Segundo o coordenador técnico substituto do Iphan-DF, Maurício Goulart, o Iphan tem um papel relativo à conservação dos bens. "O Iphan pode oferecer informação e assistência técnica, além de participar do levantamento dos danos e das propostas de solução", esclareceu.
Durante o encontro, foram discutidas, ainda, possíveis fontes de recursos para financiar a execução das ações de restauração, como bancos públicos e o Fundo do Patrimônio Mundial.
O trabalho de levantamento e identificação de danos ao Patrimônio Cultural, in loco, será iniciado nesta terça-feira (10) por técnicos do Iphan, tão logo haja a efetiva liberação dos espaços por parte dos órgãos responsáveis pela perícia.
Os cinco bens depredados estão centralizados na Praça dos Três Poderes, são eles: Palácio do Planalto, Supremo Tribunal Federal, Congresso Nacional (Câmara e Senado), Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves e o Museu Histórico de Brasília.
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Assessoria de Comunicação Iphan
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