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ARQUEOLOGIA
Iphan divulga os trabalhos vencedores do Prêmio Luiz de Castro Faria 2021
Prêmio Luiz de Castro Faria 2021
O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) publicou no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira, 17, os cinco trabalhos vencedores do Prêmio Luiz de Castro Faria 2021. Em sua nona edição, a premiação visa reconhecer trabalhos acadêmicos sobre o Patrimônio Arqueológico brasileiro que, por sua originalidade, vulto ou caráter exemplar, mereçam registro, divulgação e reconhecimento.
Os autores dos trabalhos vencedores nas categorias artigo científico, monografia de graduação, dissertação de mestrado e tese de doutorado receberão a premiação de R$ 7 mil, R$ 10 mil, R$ 15 mil e R$ 20 mil, respectivamente. O prêmio é realizado pelo Centro Nacional de Arqueologia (CNA), unidade especial do Iphan, autarquia federal vinculada à Secretaria Especial da Cultura e ao Ministério do Turismo.
Os trabalhos inscritos foram avaliados por uma comissão julgadora, composta por duas bancas: a primeira teve participação de Isabela da Silva Muller, Mariana Zanchetta Otaviano e Daniela Aparecida Ferreira; a segunda foi formada por Ademir Ribeiro Junior, Meliam Viganó Gaspar e Marcela Nogueira de Andrade. A comissão foi presidida pelo diretor do CNA, Herbert Moura Rego.
Vencedores
Na categoria monografia, o trabalho vencedor foi o de Rafael Pereira Magalhães, com o título “Registro das práticas alimentares na comunidade Lagoa do Canto: Saberes e fazeres a partir da memória social”. Realizada na Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), a monografia teve como orientador o Prof. Dr. Alencar de Miranda Amaral.
A categoria dissertação, por sua vez, teve como vencedor o trabalho intitulado “Evidências da dispersão da Tradição Nordeste de pinturas rupestres em Quiterianópolis, Ceará”, cuja autora é Lucineide Marquis de Souza, no âmbito da Universidade Federal do Piauí (UFPI), sob orientação do Prof. Dr. Luis Carlos Duarte Cavalcante e da Profa. Dra. Sônia Maria Campelo Magalhães.
Jocyane Ricelly Baretta é autora do trabalho vencedor na categoria tese. Com o título “Uma arqueologia do inferno. Misoginia e feminização através do aparato material da Ditadura em Porto Alegre/RS (1964/1985)”, o trabalho teve orientação da Profa. Dra. Loredana Ribeiro, na Universidade Federal de Pelotas (UFPEL).
E na categoria artigo, por fim, dois trabalhos foram selecionados. O primeiro tem autoria de Marcus Antonio Schifino Wittmann, com o título “Arqueologia, Burocracia e Povos Indígenas: A disputa pelo Patrimônio Cultural e pelo Território na Retomada Mbya Guarani da Ponta do Arado, Porto Alegre (RS/Brasil)”. O segundo artigo vencedor, “O passado que não quer calar: uma arqueologia do DOPS/MG”, é de Andrés Zarankin, Denise Neves Batista Costa e Caroline Murta Lemos.
Luiz de Castro Faria
Criado em 2013, o concurso é uma homenagem ao pesquisador Luiz de Castro Faria. Atuante no Museu Nacional, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), ele contribuiu para a formação de especialistas e professores no campo da Arqueologia. Castro também realizou pesquisas e auxiliou na preservação de grutas naturais e sambaquis em quase todo o litoral brasileiro. As pesquisas de Castro reconstituíram parte da história do Brasil e fortaleceram o movimento de conscientização sobre sítios arqueológicos.
Durante as décadas de 1950 e 1960, Luiz de Castro, e outros representantes, também foi articulador de políticas públicas junto ao fundador do Iphan, Rodrigo Melo Franco de Andrade. Dessa atuação, resultou o anteprojeto da Lei 3.924/61, considerado um de seus maiores legados. A Lei dispõe sobre o patrimônio arqueológico, e foi sancionada pelo presidente Jânio Quadros.
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