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PATRIMÔNIO MATERIAL
Iphan divulga lista preliminar de participantes do livro sobre o Cemitério de Soledade (PA)
Foto: Giovanni Blanco Sarquis - Iphan - PA
O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) divulgou, na última sexta-feira (14/06), a lista dos autores cujos trabalhos integrarão o livro sobre o Cemitério Nossa Senhora da Soledade, em Belém (PA). Os trabalhos são em formato de textos acadêmicos, ficcionais, técnicos ou simplesmente relatos de experiências, fotografias e ilustrações com tema relacionado ao cemitério. Todos deverão seguir as instruções presentes no edital para entregar os trabalhos finais até o dia 26 de julho.
O grupo que selecionou os trabalhos para a elaboração do livro é composto prioritariamente por membros da Superintendência do Iphan no Pará. Além deles, também integram a banca avaliadora professores, pesquisadores e artistas convidados especialmente para fazer a curadoria do material enviado. Os autores dos materiais selecionados deverão autorizar, mediante documento que consta no edital, a utilização dos conteúdos na composição da obra. O livro busca registrar as memórias da comunidade relacionadas ao Cemitério de Soledade. A elaboração e a publicação da obra, que será divulgada em versão digital, são parte de um Termo de Execução Descentralizada (TED) entre o Iphan e a Universidade Federal do Pará (UFPA), que executou parte da restauração da igreja.
Cemitério Nossa Senhora da Soledade
Tombado como Patrimônio Cultural Brasileiro em 1984, o Cemitério Nossa Senhora da Soledade, também popularmente conhecido como Parque Cemitério da Soledade, foi construído em 1850 após uma epidemia de febre amarela no estado do Pará. O antigo cemitério, no Largo da Campina, era utilizado para enterrar negros escravizados e pessoas mais vulneráveis. As famílias da elite paraense, até então, eram sepultadas nas igrejas.
E edificação do novo cemitério foi construída em estilo neoclássico, com sineira serrada, posterior em largo arco. No entanto, em 1880, devido ao crescimento da cidade, os sepultamentos no novo cemitério foram interrompidos. Mesmo desativado, a arquitetura do lugar guarda elementos histórico-culturais que levaram ao tombamento da edificação pelo Iphan.
Assessoria de Comunicação Iphan
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