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Iphan discute patrimônio em evento internacional sobre energias renováveis
Entre os dias 3 e 5 de junho, Teresina (PI) sediou a Conferência Internacional de Tecnologias das Energias Renováveis (Citer). O evento híbrido e gratuito reuniu 180 palestrantes em 45 painéis, contribuindo para o debate sobre as consequências do avanço das mudanças climáticas e a importância dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU) e das metas do Acordo de Paris.
O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) foi um dos correalizadores do evento, ao lado do Governo do Estado do Piauí, da Investe Piauí, do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), do Instituto de Cooperação Internacional para o Meio Ambiente (ICIMA), da Universidade Federal do Piauí (UFPI), entre outros.
A superintendente do Iphan no Piauí, Teresinha Ferreira, destaca a importância da integração entre a preservação do Patrimônio Cultural e o desenvolvimento sustentável: "A degradação ambiental pode levar à perda irreversível de contextos culturais e históricos que são essenciais para a identidade e memória da sociedade. A transição para fontes de energia limpa é uma ação indispensável para garantir que esses patrimônios sejam preservados para as gerações atuais e futuras", explica.
Com uma programação abrangente e diversificada, o evento promoveu painéis simultâneos de diálogos, Feira de Negócios de Tecnologias das Energias Renováveis, espaços específicos de networking, atividades de popularização da ciência (CITER POP) e de educação ambiental, atividades culturais e intervenção urbana, além de visitas técnicas nas empresas do setor de energias renováveis.
No painel Aspectos Técnicos e Regulatórios das Energias Renováveis, o coordenador-geral de Licenciamento Ambiental do Departamento de Ações Estratégicas e Intersetoriais do Iphan (CNL/DAEI), Herbert Moura Rego, apresentou as normativas e fluxos do instituto em relação ao licenciamento, ressaltando a proteção do Patrimônio Cultural como ponto fundamental.
“O Iphan não deve ser visto como empecilho ao desenvolvimento nacional, essa é uma visão ultrapassada. É preciso pensar o desenvolvimento aliado à sustentabilidade e à proteção ao patrimônio cultural", avalia. "Não existe avanço tecnológico sem cidadania, educação e cultura, essas agendas devem andar juntas para que tenhamos um país justo e sustentável", conclui Herbert.
A coordenadora-geral do Sistema Nacional de Patrimônio Cultural do Departamento de Articulação, Fomento e Educação (DAFE) do Iphan, Maíra Torres Corrêa, participou do painel Mitigação, Adaptação e Resiliência Climática, no qual falou sobre como o Instituto tem trabalhado em “estratégias para adaptação e resposta aos impactos que as mudanças climáticas produzem sobre o Patrimônio Cultural e seus detentores”. “A articulação em rede com outros agentes de políticas públicas e com a sociedade civil por meio do Sistema Nacional do Patrimônio Cultural pode contribuir para essas estratégias”, destacou.
Carta do Piauí
Os 21 correalizadores da Citer assinaram, na noite de terça-feira (4/6), a Carta do Piauí, comprometendo-se a juntos promover o desenvolvimento das energias renováveis. O documento reconhece a necessidade de mudanças nas políticas climáticas para a proteção do meio ambiente. Para isso, foca na produção do hidrogênio verde, na aprovação do projeto de lei do Marco Regulatório do setor de produção energético, que está em debate no Senado Federal, na popularização do conhecimento científico e a promoção de pesquisas.
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