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MEMÓRIA
Evento recorda maior ataque a terreiros da história do País, em Alagoas
Foto: Larissa Fontes
O encontro “Quebra de Xangô: interseções entre 1912 e 2024” reúne representantes do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), pesquisadores e lideranças religiosas nesta segunda-feira (5/2), às 14h, na sede do instituto em Alagoas, para marcar os 112 anos do ataque a dezenas de terreiros ocorrido no estado, no dia 2 de fevereiro de 1912.
Sob organização do museu Axé Pratagy e do grupo de pesquisa Ginga-UFF, o debate terá um olhar especial para a memória dos ancestrais e suas estratégias de resistência após um dos maiores atos de violência contra religiões de matriz africana já vistos no País, conhecido como a Quebra de Xangô. Além disso, será abordado o processo de instrução de tombamento pelo Iphan do acervo Perseverança - composto pelos artigos sagrados que resistiram àqueles atos de destruição - como Patrimônio Cultural Brasileiro.
Participam do encontro o historiador Clébio Araújo (Universidade Estadual de Alagoas - UNEAL), a antropóloga Ana Paula Miranda (Universidade Federal Fluminense – UFF) e o historiador Maicon Marcante (IPHAN-AL), com mediação do Babalorixá Célio Rodrigues, coordenador do museu do Axé Pratagy.
Informações do evento:
“Quebra de Xangô: interseções entre 1912 e 2024”
Local: Superintendência do Iphan-AL - Rua Sá e Albuquerque, 157 - Jaraguá, Maceió/AL
Dia e horário: 5 de fevereiro, às 14h
Aberto ao público
Para mais informações:
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