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EDUCAÇÃO PATRIMONIAL
Estudantes participam de ações educativas sobre povos originários em Curitiba (PR)
Foto: Rafael Boeing
Estudantes das redes pública e privada do Paraná podem visitar, até o dia 28 de julho, a exposição “ Ygá-Miri : A canoa de Cidade Real de Guairá”. A mostra propõe abordar a cultura, história e memória de povos originários, especialmente da etnia Avá -Guarani, por meio de oficinas, tais como escavações em caixas didáticas, identificação de materiais em sítios arqueológicos simulados e visitas a reservas técnicas de arqueologia. Para participar, basta agendar uma visita na superintendência do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
Realizada pelo Iphan em parceria com o Centro de Estudos e Pesquisas Arqueológicas, da Universidade Federal do Paraná (UFPR), a exposição “ Ygá-Miri ” ocorre na Casa Domingos Nascimento Sobrinho, que também é sede da superintendência do Iphan no estado . As ações contam com o apoio do Museu de Arqueologia e Etnologia da UFPR (MAE) e do Programa de Educação Tutorial Indígena da UFPR Setor Litoral.
Desde abril deste ano, a exposição recebeu 310 crianças, entre 4 e 12 anos de idade, provenientes de quatro escolas públicas de Curitiba e Região Metropolitana, além da visita de estudantes de escolas particulares. As ações aproximam os estudantes do campo da arqueologia e do trabalho realizado pelo Iphan.
Educação patrimonial
O setor de Educação Patrimonial do Iphan também vem atuando em diálogo com professores da rede pública de ensino, promovendo oficinas formativas para os educadores com o intuito de fomentar a inserção da temática do patrimônio cultural e da arqueologia nas escolas. Nas oficinas são apresentadas e discutidas metodologias, materiais de apoio e práticas que possam incentivar o desenvolvimento de projetos pedagógicos em diálogo com os contextos específicos de cada escola.
No dia 28 de abril, foi realizada a oficina “Educação Patrimonial e Arqueologia”, em parceria com a Secretaria Municipal de Educação de Curitiba, para 21 professores. No dia 3 de junho, por sua vez, uma atividade formativa voltada aos docentes da rede estadual do Paraná abordou o patrimônio arqueológico e promoveu uma vivência com o barro, para experimentar, na prática com a argila, algumas técnicas tradicionais de modelagem que aparecem no repertório de objetos arqueológicos cerâmicos da t radição t upi - guarani.
Ygá -Miri
Em 2018, o Iphan viabilizou o resgate emergencial de uma canoa identificada dentro da área de tombamento do sítio arqueológico de Cidade Real do Guairá, protegido em nível estadual. Os povos Guarani foram fundamentais para a preservação dos vestígios da canoa Ygá-Mir i e demais resquícios arqueológicos até que o projeto de resgate fosse viabilizado. Eles acompanharam todo o processo e trabalharam com as equipes de campo.
SERVIÇO
Exposição
“
Ygá-Miri
: A canoa de Cidade Real de Guairá
”
Abert
a
até d
i
a 28 de julho de 2023
Local:
Casa Domingos Nascimento Sobrinho (Sede do
Iphan
no Paraná)
,
R
ua
José de Alencar, 808 - Juvevê
-
Curitiba
(
PR
)
Horário:
9
h
à
s 18
h
Mais informações para a imprensa:
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