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Começa restauro da Igreja do Amparo em Barra Mansa (RJ)
Foto: Divulgação
Beirando dois séculos de história, a Igreja de Nossa Senhora do Amparo, localizada em Barra Mansa (RJ), se mantém como um símbolo da memória da cidade. Para recuperar e valorizar a edificação, a restauração se inicia nesta quarta-feira, 03 de fevereiro. As intervenções são fruto de convênio firmado entre o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), autarquia federal vinculada ao Ministério do Turismo e à Secretaria Especial da Cultura, e a Prefeitura de Barra Mansa.
Emendas parlamentares designaram aproximadamente R$ 949 mil para custear a restauração. A previsão é que as obras se estendam até o final de novembro deste ano. O escopo dos trabalhos inclui etapas emergenciais de restauro, como a reforma de toda instalação elétrica e serviços de imunização. O telhado do templo foi recuperado em obras anteriores, finalizadas em 2017.
Devido ao precário estado de conservação, o templo permanecia fechado desde 2015. Com as novas intervenções, o monumento será devolvido à comunidade barra-mansense. “Além de preservar a nossa história, a valorização do Patrimônio Cultural estimula o turismo e movimenta a economia local, de modo a gerar trabalho e renda para a população”, destaca a presidente do Iphan, Larissa Peixoto.
Localizada no Centro de Amparo, distrito de Barra Mansa, a igreja começou a ser construída em 1829 e foi concluída em 1853. A iniciativa partiu do visconde do Rio Bonito, então presidente da província do Rio de Janeiro. O templo se alinha com a arquitetura neoclássica religiosa. Enquanto a fachada não apresenta muitos adornos, o interior é bastante ornamentado. Destacam-se os bens móveis integrados, como retábulos e imagens, originais do século XIX.
Investimentos na região
O superintendente do Iphan no Rio de Janeiro Olav Schrader avalia que “Barra Mansa e o Vale do Paraíba têm um grande potencial de crescimento sustentável através do resgate da sua história e da sua autoestima. Assim como ocorre na Europa, os circuitos de Patrimônio Histórico na região poderão se tornar, cada vez mais, uma atividade geradora de prosperidade e inclusão social”.
A região do Médio Vale do Paraíba vem recebendo uma série de investimentos do Iphan nos últimos anos. Ao todo, R$ 2,8 milhões já foram destinados à elaboração de projetos executivos de restauração. O Museu Casa da Hera e a Biblioteca Maurício de Lacerda foram alguns dos beneficiados. Já os projetos dos Sete Chafarizes do Centro Histórico e do Antigo Pátio da Oficina estão em fase final de elaboração.
Alguns dos projetos foram executados com recursos da iniciativa privada, como as intervenções no Centro Cultural Cazuza, já finalizadas; e a restauração do Antigo Asilo do Barão do Amparo, em execução. Com projeto e obras financiadas pelo Iphan, a Sede da Associação de Paroquianos de Vassouras (Asepava) foi restaurada com investimentos de cerca de R$ 740 mil.
O Iphan também firmou convênios com prefeituras da região a fim de revitalizar bens tombados. Atualmente há intervenções das mais diversas em execução. Foram designados R$ 8 milhões para recuperar a casa do Barão de Vassouras , em Vassouras, e R$ 300 mil para a restauração da Torre Sineira da Catedral de Santana, em Barra do Piraí. Já a Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição , em Paty do Alferes, recebeu cerca de R$ 1 milhão.
Por fim, completa a lista a restauração da Casa do Barão do Ribeirão, também em Vassouras. Trata-se de obra sob a responsabilidade direta do Iphan. Localizado na Praça Barão de Campo Belo, o antigo casarão apresenta requinte arquitetônico e se destaca das edificações dos arredores pela grandeza das dimensões. Com investimentos da ordem de aproximadamente R$ 6 milhões, a intervenção está prevista para terminar em 2021.
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