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PREMIAÇÃO
CNA premia vencedores do Prêmio Luiz de Castro Faria 2022
Vencedores do Prêmio Luiz de Castro Faria 2022. Foto: Thiago Sousa
Nesta quinta-feira (8), foi realizada, em Brasília (DF), a cerimônia de entrega da premiação aos vencedores da 10ª edição do Prêmio Luiz de Castro Faria, concurso promovido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), por meio do Centro Nacional de Arqueologia (CNA) . O Iphan é uma autarquia federal vinculada à Secretaria Especial da Cultura e ao Ministério do Turismo.
Além da presidente do Instituto, Larissa Peixoto, o evento contou com a presença dos quatro ganhadores do prêmio, do ministro do Turismo, Carlos Brito, do diretor do Departamento de Patrimônio Material e Fiscalização (Depam), Leonardo Barreto; e do diretor do Centro Nacional de Arqueologia (CNA), Herbert Moura.
A presidente Larissa Peixoto destacou a relevância do prêmio para a área da arqueologia e lembrou da importante marca alcançada em 2022 . “O Prêmio Luiz de Castro Faria reconhece a pesquisa acadêmica relacionada ao Patrimônio Arqueológico Brasileiro e traz, a cada ano, temas relevantes para um maior reconhecimento da área”, disse Larissa. “Em 2022, por exemplo, registramos recorde de sítios arqueológicos cadastrados”, completou.
O ministro do Turismo, Carlos Brito, falou sobre a importância da autarquia para o país. "Parabéns aos vencedores. O Iphan é muito respeitado em todo o Brasil. O objetivo é cada vez mais destacar nosso país interna e externamente", disse o ministro.
O diretor do CNA, Herbert Moura, parabenizou a banca julgadora do prêmio, que realizou trabalho voluntário para avaliar 39 projetos e lembrou sobre o objetivo real do concurso. "Nossa banca julgadora é feita com trabalho voluntário. É um trabalho difícil. Os trabalhos dos premiados são excepcionais. É o maior prêmio da arqueologia brasileira. A iniciativa do prêmio é trazer os estudantes e pesquisadores para perto do Iphan", finalizou Herbert.
Confira lista dos vencedores:
Categoria dissertação de mestrado – Premiação de R$ 15 mil:
A categoria dissertação teve como vencedor o trabalho intitulado “As Ocupações Humanas na Microrregião Brejo Santo, Estado do Ceará, Brasil: Dados Arqueológicos e Etno-históricos", cuja autora é Daline Lima de Oliveira. Na categoria tese de doutorado não houve vencedor.
Categoria monografia de graduação – Premiação de R$ 10 mil:
Na categoria monografia, o trabalho vencedor foi o de Marildes Lima Miranda Sousa, com o título “Fontes de vida, Sociabilidade e Memória: narrativas sobre os caldeirões do Sítio do Mocó”, de Coronel José Dias (PI).
Categoria artigo cientifico – Premiação de R$ 7 mil:
Por fim, na categoria artigo, dois trabalhos foram selecionados. O primeiro tem autoria de Louise Ribeiro Cardoso de Mello, com o título “Por um Museu do Forte Vivo: Arqueologia Pública junto aos quilombolas do Forte Príncipe da Beira em tempos de pandemia". O segundo artigo vencedor, intitulado “Arqueologia de contrato e educação patrimonial: a trajetória da legislação do Iphan acerca da realização de atividades educativas no brasil (1986-2017)”, é de Adson Rodrigo Silva Pinheiro.
Prêmio Luiz de Castro Faria
Promovido pelo Iphan desde 2013, o prêmio tem o objetivo de reconhecer e incentivar a pesquisa arqueológica em âmbito acadêmico por meio de concurso de monografias de graduação, dissertações de mestrado e teses de doutorado que tratam sobre o Patrimônio Arqueológico brasileiro. Nesta 10ª edição, concorreram ao prêmio um total de 39 trabalhos
Os trabalhos inscritos foram avaliados por uma comissão julgadora, composta por duas bancas. A primeira teve participação de Renato Silva Mangueira, Carlos Eduardo da Costa Campos e Luiz Carlos Medeiros da Rocha. A segunda foi formada por Danilo Curado, Rute Ferreira Barbosa e Rosana Najjar. A comissão foi presidida pelo diretor do CNA, Herbert Moura Rego.
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