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Círio de Nazaré completa 18 anos como Patrimônio Cultural do Brasil
Foto: Francisco Moreira da Costa
Neste mês de outubro, celebramos 18 anos desde que o Círio de Nazaré foi reconhecido como Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). O bem foi inscrito no Livro de Celebrações no dia 5 de outubro de 2004. Alguns anos depois, em 2013, a festividade também recebeu o título de Patrimônio Imaterial da Humanidade da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).
A festa religiosa ocorre anualmente na cidade de Belém, no Pará, em homenagem à Nossa Senhora de Nazaré. É considerada uma das maiores festas religiosas do mundo, atraindo milhões de pessoas às ruas da cidade, entre turistas e devotos. Em 2022, a procissão do Círio volta a ser realizada nas ruas, sem restrições, após dois anos suspensa por conta da pandemia de Covid-19.
O Círio de Nazaré é realizado desde 1793, constituindo uma tradição de mais de 200 anos. Envolve diversas celebrações, com a maior e mais conhecida romaria no segundo domingo de outubro. Muitos símbolos estão associados às festas da capital paraense, como o traslado da imagem de Nossa Senhora de Nazaré, que sai da Catedral da Sé até a Praça Santuário.Também tem destaque o uso da corda, um dos elementos mais característicos dessa festividade, que conta com cerca de 450 metros, e é segurada pelos devotos durante o caminhar.
Os bens imateriais reconhecidos como Patrimônio Cultural do Brasil são práticas, conhecimentos, expressões e manifestações presentes no cotidiano das pessoas e representativas de um sentimento coletivo de pertencimento e identidade. O título de Patrimônio Cultural atribuído ao Círio de Nazaré ressalta a diversidade de formas de inserção popular nos festejos e a importância dessa celebração para a cultura paraense e brasileira.
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