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EXPOSIÇÃO
Casa do Patrimônio de Olinda recebe exposição de bonecos gigantes
Na terça-feira de carnaval, mais de 100 bonecos gigantes saem pelas ruas de Olinda. Créditos: Vania Cavalcanti
A exposição Olinda e Iphan é carnaval acaba de chegar no Escritório Técnico do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em Olinda. A mostra é composta por 14 bonecos gigantes , dois estandartes carnavalescos e três mantos de c aboclos de l ança, elementos de destaque nos carnavais da cidade . Organizada p or Sílvio Botelho, autor dos trabalhos exibidos, a exposição permanece até o dia 17 de fevereiro de 2023. A visitação é gratuita e pode ser feita de segunda a sexta-feira, de 09h às 12h e de 14h às 1 7 h .
S í lvio Botelho é artista plástico, pintor e escultor . Nascido em uma família de carnavalescos olindenses, faz b onecos g igantes há quase 50 anos. Começou e m 1974, ao ser convidado para confeccionar o Menino da Tarde, filho do Homem da Meia - Noite . D esde então, não parou mais. A pós seis anos de muito trabalho artístico , conseguiu abrir um atelier próprio, n o número 4 5 da Rua do Amparo . O imóve l hoje também abriga residência e oficina para confecção dos bonecos.
Com uma produção de mais de 1500 bonecos ao longo da carreira, Sílvio Botelho e sua equipe de colaboradores prepara m -se para o s próximo s festejos. T radicionalmente, na terça - feira de c arnaval mai s de 100 bonecos gigantes, cinco orquestras de frevo, passistas e caboclos de lança s aem em cortejo pela cidade . O desfil e n as ruas do Sítio Histórico de Olinda é acompanhado pelos foliões, que celebra m as tradições do carnaval pernambucano com música, dança e alegria.
O frevo compõe a trilha sonora para a festa dos bonecos de Olinda. O Iphan , a utarquia federal vinculada ao Ministério da Cultura, registrou o f revo como Patrimônio Cultural Brasileiro em 2007 , no Livro de Registro das Formas de Expressão. Já em 2012, o Frevo: expressão artística do Carnaval de Recife foi incluído pela Unesco na Lista Representativa do Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade.
Trata-se de uma forma de expressão musical, coreográfica e poética densamente enraizada em Recife e Olinda (PE) . Surgiu no final do século XIX, em um momento de transição e efervescência social, como expressão das classes populares na configuração dos espaços públicos e das relações sociais nessas cidades.
O Patrimônio Cultural de Olinda
O c onjunto arquitetônico, urbanístico e paisagístico de Olinda foi tombado pelo Instituto em 1968. Vizinho à Recife, capital de Pernambuco, o centro histórico olindense abrange uma área de 1,2 quilômetro quadrado. Os cerca de 1.500 imóveis testemunham diferentes estilos arquitetônicos: edifícios coloniais do século XVI harmonizam-se às fachadas de azulejos dos séculos XVIII e XIX, e, também, às obras neoclássicas e ecléticas do início do século XX.
A vegetação exuberante das ruas, dos jardins e dos conventos forma um núcleo urbano emoldurado pela massa verde. Sob a luz tropical, Olinda tem a seus pés a praia e o oceano. Essa paisagem compõe o caráter próprio e diferenciado da cidade.
Destacam-se excepcionais exemplos de arquitetura religiosa dos séculos XVI e XVII, como o Convento e Igreja de Nossa Senhora do Carmo, bem como o Convento de Nossa Senhora das Neves, que integra o conjunto arquitetônico do Convento de São Francisco. O traçado urbano, recortado por ladeiras íngremes, é característico dos povoados portugueses de origem medieval , e tem seu encanto intensificado pela paisagem e localização.
Olinda
foi uma
das
primeiras
cidades
fundadas n
o Brasil
. O
centro histórico
é predominantemente residencial
e marcad
o
por espaços exíguos, casario e
quintais arborizados com espécies frutíferas trazidas pelos colonizadores. Os
lugares
ma
is amplos
foram reservados aos largos e praças
,
que definidas pelos edifícios religiosos,
estruturaram
grande parte da malha urbana. O artesanato e tradições que mesclam o sagrado e o profano também são característicos de Olinda.
Serviço
Exposição:
Olinda e Iphan é Carnaval
Local:
Escritório Técnico do Iphan
,
situado
na
Rua do Amparo, 50
– Centro
Histórico de Olinda
(PE)
.
Visitação:
D
e segunda-feira a sexta-feira
, das
9h às 12h e de 14h às 1
7
h.
Entrada:
Gratuita
Mais informações para a imprensa:
Assessoria de Comunicação Iphan
Daniela Reis
comunicacao@iphan.gov.br
(61) 2024-5516
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