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Ações de preservação e diálogo interinstitucional marcam os primeiros 100 dias de trabalho do Iphan em 2023
O fortalecimento das medidas de preservação e valorização do Patrimônio Cultural do Brasil, assim como o estreitamento das relações institucionais, marcaram o trabalho do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) nos 100 primeiros dias de 2023.
Com a recriação do Ministério da Cultura, no mês de janeiro, o Iphan voltou a integrar a pasta. No mesmo mês, a nova equipe de gestão foi empossada, em cerimônia que levou ao Palácio do Itamaraty a alegria e nordestinidade do Maracatu e das Matrizes Tradicionais do Forró, bens registrados como Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil.
Uma das principais ações dos primeiros meses de 2023 diz respeito ao apoio na recuperação das sedes dos três Poderes em Brasília (DF), danificadas durante atos do dia 8 de janeiro. Em conjunto com as instituições afetadas, o Iphan tem coordenado ações para restauração do patrimônio atingido. O Instituto tem contribuído com assistência técnica, vistoria e análise das intervenções a serem feitas nos edifícios tombados. O relatório de ações de recuperação dos bens foi divulgado no mês de março.
Na avaliação do presidente do Iphan, Leandro Grass, a nova gestão vem empregando o máximo esforço para recuperar plenamente o exercício da missão do Iphan. “O diálogo voltou. Tanto para dentro quanto para fora do Iphan. Neste sentido, a nova Presidência e toda a Diretoria Colegiada estão à disposição para a construção coletiva, juntamente com servidores, sociedade civil, instituições do Estado Brasileiro e da iniciativa privada em torno de um grande pacto pelo Patrimônio Cultural Brasileiro”, destaca o presidente.
A entrega de obras também ganhou destaque. No mês de janeiro, em Santa Catarina, foram entregues o Conjunto Zimdars, localizado em Blumenau; e a Casa Hardt, em Pomerode. Já em março, o estado também recebeu devidamente restaurados a Fortaleza de Santo Antônio de Ratones, em Florianópolis, e o Moinho Kollross, em Itaiópolis.
Em Pernambuco, no mês de março, a Igreja de São Pedro dos Clérigos e o Pátio São Pedro, localizados em Recife, também foram devolvidos à população após intervenções de restauro.Em fevereiro, o Iphan passou a compor o comitê de restauração do Museu Nacional. Junto com diversas instituições, o Instituto irá contribuir para a restauração do Paço da Quinta da Boa Vista, local que abriga o museu e que sofreu um incêndio de grandes proporções em 2018.
Ainda em fevereiro, foi lançada a Red List, ou Lista Vermelha, elaborada com o apoio do Iphan e de outras instituições brasileiras. O documento apresenta bens culturais suscetíveis ao tráfico e busca prevenir a circulação internacional ilegal dessas peças.
Em março, o Comitê Gestor do Cais do Valongo foi reinstituído, com o objetivo de promover uma gestão compartilhada e participativa para o sítio reconhecido Patrimônio Mundial pela Unesco. A retomada do comitê foi marcada pela posse dos membros, em cerimônia realizada no Rio de Janeiro (RJ).
Também no mês de março, o acervo antes denominado “Museu da Magia Negra” foi alterado para “Acervo Nosso Sagrado”. O acervo é formado por 523 objetos de religiões de matriz afrobrasileira, dos quais 126 são tombados pelo Iphan. A mudança de nome é uma ressignificação dos valores atribuídos aos bens e busca fortalecer o combate ao racismo no Brasil.
O Mestrado Profissional em Patrimônio Cultural também recebeu mudanças, reajustando os valores das bolsas e auxílios pagos aos alunos. Além dos reajustes previstos pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), de 40% para bolsas de mestrado e de 25% para docentes pós-doutores, a Diretoria Colegiada do Iphan também aprovou aumento de 75% para os auxílios pagos pelo Instituto aos discentes.
Na área de arqueologia, o Instituto acompanhou, em março, a descoberta de piso histórico soterrado no Palácio do Catete, no Rio de Janeiro (RJ). O Instituto tem trabalhado em conjunto com o Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), que administra o Museu da República, o melhor modo de preservar os artefatos arqueológicos encontrados.
Confira o artigo do presidente do Iphan sobre os 100 dias
Assessoria de Comunicação Iphan
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