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EDUCAÇÃO PATRIMONIAL
Ação de valorização do Patrimônio Cultural é realizada com estudantes do Distrito Federal
Um dos locais visitados pelos estudantes na manhã desta quinta-feira (02) foi a Pedra Fundamental. Foto: Everson Cordeiro
Nesta quinta-feira (02), estudantes das escolas públicas de Planaltina (DF) terão o dia com uma programação de visitas patrimoniais. A atividade faz parte do processo dos inventários participativos de Planaltina, realizado em parceria com o núcleo de Educação Patrimonial do Departamento de Cooperação e Fomento (DECOF) do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), a Secretaria de Estado de Educação e Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, ambas do Distrito Federal. O objetivo da realização dos inventários é proporcionar a criação do terceiro volume da Coleção Patrimônio para Jovens.
Pedra Fundamental, Morro da Capelinha, Vale do Amanhecer, Complexo Cultural, Parque Sucupira e o Centro Histórico foram os espaços visitados, durante a manhã, por 23 estudantes do Centro de Ensino Fundamental 03. No período da tarde, estarão presentes 40 estudantes da Escola Classe 01. Eles farão visita guiada no Complexo Cultural de Planaltina, com contação de histórias sobre a cidade, protagonizada por uma das professoras participantes do projeto. Esses espaços foram escolhidos pelos próprios estudantes, durante atividades pedagógicas feitas no último semestre letivo.“Com a educação patrimonial feita com crianças e adolescentes, criamos as bases para a valorização do nosso patrimônio cultural. São esses meninos e meninas que, no futuro, poderão contar a história de seus antepassados, de sua cidade e dos bens culturais de nosso território. Planaltina reúne de forma única, no DF, tradição e modernidade, o antigo e o novo. Conhecer seu passado é um modo de se fazer com que a cidade viva seu futuro”, comenta o superintendente do Iphan/DF, Saulo Santos Diniz.
Inventário participativo
Inventário participativo é uma ferramenta de pesquisa, sistematização e divulgação de referências culturais. Sendo uma ferramenta de acesso livre e público, seu diferencial está no fato de que a seleção patrimonial pode ser feita de forma autônoma pela sociedade. Sua premissa é de que o patrimônio cultural é uma forma de se relacionar com o espaço, com a memória, com a identidade, com o futuro, e pode, portanto, ser objeto de debate em qualquer grupo de pessoas.Na ocasião, serão distribuídos os exemplares de publicações da Superintendência do Iphan-DF: Arqueologia e os primeiros habitantes do Distrito Federal e Gabriel em Brasília, a cidade com asas
Coleção
A Coleção Patrimônio para Jovens reúne publicações de educação patrimonial voltadas ao público infantojuvenil. Em 2018, a Superintendência do Iphan no DF lançou a primeira delas: Athos Colorindo Brasília . Em 2020, foi lançada Ceilândia, minha quebrada é maior que o mundo , obra feita com a da aplicação da ferramenta dos inventários participativos. O objetivo da Coleção é falar sobre o patrimônio cultural de regiões administrativas do Distrito Federal, a partir de referências indicadas, trabalhadas e debatidas por moradores(as) desses espaços. São crianças, adolescentes e professores que escolhem quais os bens culturais mais representativos de sua comunidade.
Acesse também a publicação Educação Patrimonial: Inventários Participativos
Créditos:
Imagem 2 - Vale do Amanhecer/Everson Cordeiro
Imagem 3 - Vale do Amanhecer/Vinicius Januzzi
Mais informações para a imprensa:
Assessoria de Comunicação Iphan
Laís Silva de Mello
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