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PATRIMÔNIO MATERIAL
Aberta consulta pública sobre as normas de preservação para acervo tombado de Goiânia (GO)
O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional em Goiás (Iphan-GO) lançou a consulta pública sobre as normas de preservação para o acervo tombado de Goiânia (GO). A cerimônia de abertura do período de recebimento das contribuições da sociedade sobre o tema foi realizada no auditório da Superintendência do Iphan em Goiás, na capital goiana, na última terça-feira (18/06).
A consulta pública está disponível na página do Iphan, permitindo que a comunidade apresente suas observações e sugestões sobre as diretrizes de preservação e os critérios de intervenção nos patrimônios tombados. A iniciativa visa enriquecer o debate e contribuir para a construção de normas mais consistentes e inclusivas.
As contribuições podem ser enviadas até o dia 17 de julho, por meio de formulário eletrônico, incluindo justificativa com até 1.500 caracteres. Após o término do prazo, o Iphan revisará as contribuições recebidas e publicará as respostas juntamente com o texto final da Minuta de Portaria no Diário Oficial da União. Dúvidas sobre a consulta pública podem ser enviadas para o e-mail consultapublica.norm@iphan.gov.br.
Art déco
Tombado pelo Iphan, em 2003, o conjunto urbano de Goiânia inclui 22 edifícios e monumentos públicos, concentrados em sua maioria no centro da cidade, e o núcleo pioneiro de Campinas, antigo município e atual bairro da capital goiana. Entre essas edificações, destacam-se o Cine Teatro Goiânia e a Torre do Relógio da Av. Goiás, de 1942. Inaugurada em 1935, seu acervo arquitetônico é considerado um dos mais significativos do Brasil.
Goiânia foi planejada e construída para ser a capital de Goiás, por iniciativa do político goiano Pedro Ludovico Teixeira, em consonância com a Marcha para o Oeste – estratégia desenvolvida no final dos anos 1930, pelo governo de Getúlio Vargas, para acelerar o desenvolvimento e incentivar a ocupação do Centro-Oeste. O estilo art déco inspirou os primeiros prédios (erguidos entre as décadas de 1940 e 1950) de Goiânia, a nova capital do Estado de Goiás, projetada pelo urbanista Attílio Corrêa Lima.
Corrêa Lima criou o projeto da cidade e Armando de Godoy, o do Plano Diretor, inspirado na teoria das cidades-jardim, do urbanista inglês Ebenezer Howard.
Inicialmente, foram abertas três avenidas principais (Goiás, Araguaia e Tocantins) que confluem para o Centro, onde foi erguido o Palácio das Esmeraldas, sede do governo estadual.
Assessoria de Comunicação Iphan
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