Prêmios
Entre as ações do Iphan, estão as premiações, que visam dar visibilidade às iniciativas da sociedade civil e organizações governamentais, e abrir espaço para divulgação e destaque dos trabalhos desenvolvidos no âmbito das universidades. O primeiro prêmio a ser criado foi o Concurso Sílvio Romero, coordenado pelo Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular (CNFCP) e instituído, em 1959, para estimular a produção de conhecimento científico sobre os diversos temas do folclore brasileiro e da cultura popular.
O Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade prestigia, desde 1987, as ações de preservação do patrimônio cultural brasileiro que, em razão da originalidade, vulto ou caráter exemplar, mereçam registro, divulgação e reconhecimento público. Essa premiação é uma homenagem a um dos integrantes do grupo formado por intelectuais e artistas, herdeiros dos ideais da Semana da Arte Moderna de 1922, quando se tornou o maior responsável pela consolidação jurídica do tema patrimônio cultural, no Brasil. Em 1937, fundou o Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, atual Iphan, o qual presidiu por 30 anos.
O ano de 2007 marcou a estreia do Prêmio Honra ao Mérito Arte e Patrimônio, que visa reconhecer o trabalho de artistas brasileiros cujo conjunto da obra melhor estabeleça o diálogo entre as artes visuais contemporâneas e o patrimônio histórico e artístico nacional. Outra premiação leva o nome de Luiz de Castro Faria e foi criada em 2013, com o objetivo de reconhecer a pesquisa acadêmica que verse sobre o tema da preservação do patrimônio arqueológico. Nesse sentido, o Centro Nacional de Arqueologia (CNA) do Iphan prestigia os trabalhos desenvolvidos que representem originalidade e contribuição para o tema.