Prêmio Silvio Romero de Monografias sobre Folclore e Cultura Popular – Edição 2022
O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), por meio do Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular (CNFCP), abre as inscrições para a edição 2022 do Prêmio Sílvio Romero de Monografias sobre Folclore e Cultura Popular. O concurso tem como objetivo fomentar a pesquisa, estimulando a diversidade e a atualização da produção de conhecimento voltado para esse campo de estudos. Com premiações de R$ 25 mil e R$ 20 mil para os trabalhos classificados em primeiro e segundo lugares, respectivamente, o certame recebe trabalhos até o dia 1º de agosto de 2022.
Departamento/Unidade responsável: Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular (CNFCP).
Sobre o Prêmio Silvio Romero
Instituído em 1959, com primeira edição em 1960, o Concurso Sílvio Romero foi idealizado com o intuito de estimular a produção de conhecimento científico sobre os diversos temas do folclore brasileiro e da cultura popular. Dessa forma, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), através do Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular (CNFCP), reconhece os trabalhos acadêmicos que versem sobre esses temas e que tenham destaque no cenário nacional.
Ao longo dos anos, a premiação reflete as mudanças teóricas e metodológicas no campo dos estudos das culturas populares e, também, acompanha a institucionalização dessas pesquisas nas universidades, especialmente nas áreas de antropologia, história, literatura e etnomusicologia. Anualmente, são conferidos prêmios em dinheiro para as duas melhores monografias classificadas por uma comissão julgadora, prevendo-se, ainda, até três menções honrosas.
O concurso faz referência a Sílvio Romero, escritor e político brasileiro que influenciou a vida e produção intelectual do país e a crítica literária no final do século XIX e início do século XX. Revolucionário, os ideais dele ajudaram a formar o pensamento modernista e o discurso em torno da crítica social, política e literária da sociedade brasileira até os dias de hoje. O autor foi um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras, assumindo a cadeira 17, cujo patrono é Hipólito da Costa.