Qualquer investidor pode tomar as suas decisões de investimento sozinho e administrar a sua própria carteira. Essa opção lhe dá mais autonomia e flexibilidade, mas por outro lado exige mais tempo, conhecimento, organização e controle.
Como alternativa, o investidor pode optar em investir em conjunto com outros investidores, por meio de uma estrutura formal de investimento coletivo chamada de Fundo de Investimentos.
Nessa opção, os recursos financeiros de inúmeros investidores são reunidos, para serem investidos conjuntamente em ativos financeiros, de acordo com uma política de investimentos pré-estabelecida.
Os fundos podem ser uma alternativa de investimento interessante para o investidor. Mas, como existem diferentes tipos de fundos e considerando que esta modalidade de investimento apresenta características específicas, a decisão por investir por meio dos fundos de investimento precisa ser criteriosa e, para essa análise, é necessário conhecer as características e os aspectos relacionados ao funcionamento dessa estrutura de investimento coletivo.
Ao navegar pelos tópicos abaixo, o leitor poderá entender melhor o que são fundos de investimentos, sua organização em cotas, os principais custos e taxas envolvidos, o papel do administrador e do gestor, a composição da carteira e a classificação dos fundos, informações sobre como investir e um resumo dos principais pontos de atenção a que o investidor deve estar atento antes de investir.
Importante esclarecer que as informações desta página se referem aos chamados fundos de investimento em geral, regulados pela Instrução CVM 555, como os fundos de ações, de renda fixa, cambiais e multimercados. No entanto, há casos específicos, conhecidos como fundos estruturados, como os fundos imobiliários, os fundos em direitos creditórios, os fundos em participações, entre outros, que possuem regulamentação própria e, portanto, conceitos e estruturas distintas.