Desvantagens dos FIPs
As principais desvantagens dos FIPs são:
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Restrição de perfil: Para investir em FIPs, hoje, é preciso ser um investidor qualificado declarado, isto é, ter um patrimônio de mais de R$ 1 milhão investido ou ser pessoa natural aprovada em exames de qualificação técnica ou que possua certificações aprovadas pela CVM como requisito para o exercício de atividades profissionais no mercado de valores mobiliários, como agentes autônomos de investimentos, analistas e consultores de valores mobiliários e gestores de carteiras. Ou seja, os FIPs ainda não são destinados ao público em geral, o que limita bastante o seu acesso.
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Dividendos menos frequentes: Ao contrário dos Fundos Imobiliários (FIIs), que já são uma estrutura consolidada de pagamento de rendimentos recorrentes, e das ações, que costumam receber dividendos periódicos, os FIPs ainda caminham para encontrar uma padronização. Eles possuem em seus regulamentos a prerrogativa do pagamento de dividendos, porém a frequência tende a ser menor, a ser definida e consultada nas normas do FIP, podendo ser trimestral ou semestral.
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Baixa liquidez: Por ser um investimento de longo prazo e de sustentação financeira de empresas e projetos que podem demorar para ser implementados, há, atualmente, baixa liquidez nos FIPs listados. Caso o investidor precise liquidar suas cotas antes do vencimento do fundo de investimento em participações, é possível que não haja compradores no momento. No entanto, essa desvantagem tende a diminuir porque o mercado tende a ficar cada vez mais líquido com o amadurecimento e crescimento da classe de ativos dos FIPs.