Inovação está no DNA do INT
A vocação do INT de promover a inovação vem desde sua fundação, em 28 de dezembro de 1921, como Estação Experimental de Combustíveis e Minérios (EECM), quando inicia as pesquisas e a difusão de novos processos industriais para aproveitamento das matérias-primas brasileiras. Tendo como fundador e primeiro diretor por 31 anos o engenheiro Ernesto Lopes da Fonseca Costa ainda em sua primeira década de atuação, o INT promoveu o uso de tecnologias pioneiras, como a caracterização e o desenvolvimento de novos processos para uso do carvão brasileiro na indústria, a primeira liga ferro-manganês nacional e os testes iniciais com um carro movido a álcool. Logo depois, já se iniciava o desenvolvimento de biocombustíveis a partir de diversas oleaginosas e diversos processos renováveis.
Os exemplos desta contribuição decisiva para o desenvolvimento tecnológico do País se replicam ao longo das décadas. Incluem análises químicas como as que comprovaram a existência de Petróleo no País, pioneirismo em áreas como metrologia, inteligência competitiva e impressão 3D. Nesse esforço constante de suprir demandas da indústria, o INT também deu origem a outras instituições essenciais do Sistema Nacional de Ciência e Tecnologia, como a ABNT e o Inmetro, e, mais recentemente, ao Centro de Tecnologias do Nordeste (Cetene).
Com uma estrutura organizacional recentemente renovada, o INT reforçou sua vocação multidisciplinar, hoje essencial ao desenvolvimento tecnológico, incorporando novas competências baseadas na transformação digital. O Instituto também é a única Unidade de Pesquisa do MCTI que atua como Unidade Embrapii, apoiando empresas no desenvolvimento de produtos e processos inovadores em Tecnologia Química Industrial.