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Projeto planeja ações para Cerâmicas do Rio Grande do Norte até 2043
As metas desejadas para a indústria cerâmica do Rio Grande do Norte até 2043 foram traçadas e detalhadas em 20 projetos a serem conduzidos pelos arranjos produtivos locais (APLs) nos próximos anos. A definição vem do “Planejamento de Longo Prazo para APLs da Cerâmica Vermelha”, projeto financiado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, por meio do CNPq, com condução técnica do Instituto Nacional de Tecnologia (INT), coordenação da Universidade Católica de Brasília (UCB) e participação do Instituto Prospectiva (Inspro) no desenvolvimento da metodologia prospectiva.
“As ações definidas são resultado de 18 meses de trabalho junto aos ceramistas dos APLs do Seridó e do Vale do Açú em oficinas relacionadas ao setor, envolvendo vários aspectos: uso de energia, sustentabilidade, impacto ambiental, social, político, tecnológico e gestão” – explica o tecnologista Joaquim Augusto Rodrigues, do Laboratório de Energia do INT, que coordena a parte tecnológica do Projeto.
Os resultados deste planejamento e novas metas foram apresentados no Rio Grande do Norte, entre os dias 25 e 28 de março, percorrendo os municípios de Itajá, Parelhas, Carnaúba dos Dantas, Assu e com um evento final na Federação das Indústrias do Estado do RN (FIERN), em Natal. Esse encontro contou com a presença dos prefeitos das cidades envolvidas, deputados e representantes das instituições promovem localmente o desenvolvimento do projeto, como o Sindicato das Indústrias Cerâmicas do RN (Sindicer-RN), a Associação de Ceramistas do Vale do Açu e Apodi (Cevale) e a Associação de Ceramistas do Vale do Carnaúba (ACVC). Um dos desafios analisados é o de estabelecer e alcançar metas de eficiência e transição energética.
"Essa articulação, que tem o Sindicer-RN, como ator principal e envolve poderes políticos locais, será muito importante para a governança do projeto, que agora é nosso grande desafio." – destaca o tecnologista Augusto Rodrigues.