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ENFRENTAMENTO À FILA
Resultado do programa: número de pessoas que esperam por perícia médica caiu 46%
O número de pessoas que aguardam perícia médica caiu quase 50% oito meses após a criação do Programa de Enfrentamento à Fila (PEFPS), do Ministério da Previdência Social. Em setembro do ano passado, 1.178.123 requerentes esperavam a data do agendamento para realização da perícia. Já em maio deste ano, a fila tem 636.911 pessoas. Ou seja, apresentou uma queda de 46%.
Durante reunião em Brasília, o ministro Carlos Lupi exaltou o que considera um "resgaste da pasta", em reunião nesta quarta-feira. O levantamento de dados mostra ainda que, em setembro, foram requeridas 492.203 perícias presenciais, enquanto em abril deste ano foram 466.594 pedidos. Ou seja, há uma celeridade maior nos atendimentos, e não só redução da demanda, que caiu 5,2% comparando os dois meses.
Entre as medidas implementadas para acelerar os atendimentos dos segurados e reduzir a fila de espera em todo o país estão o pagamento extra aos servidores por análises feitas além das já agendadas, a modernização do Atestmed – que permite a substituição do atendimento presencial pela análise documental –, nomeação de 1.276 candidatos aprovados em concurso público, atendimentos extras de perícia médica em todo país, simplificação dos acessos ao aplicativo ou site Meu INSS.
Além disso, inclusão da Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT), no Atestmed, e o uso de telemedicina quando faltar perito médico lotado numa agência ou o tempo de espera por perícia estiver elevado na localidade. Nesses casos, os segurados são contatados pelo INSS para comparecer à agência da Previdência Social para suas consultas por telemedicina com servidores de outras regiões.
Conforme balanço do Departamento de Perícia Médica Federal, desde o ano passado, já foram realizadas 58,8 mil perícias em 418 mutirões por todo o Brasil, sendo 350 em 2023, e 68 neste ano. Com isso, o tempo médio de espera do agendamento da perícia médica diminuiu, de acordo com o levantamento. Em setembro, as pessoas aguardavam 70 dias, na média. Atualmente, 39 dias; o que representa uma redução de 44% neste tempo.