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Previdência Social e BID avaliam apoio para implementar programa de desenvolvimento humanizado
Para potencializar o acesso à cidadania através da garantia de direitos, o Ministério da Previdência Social (MPS), o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) avaliam a implementação de um programa para a modernização e melhoria contínua dos serviços voltados para população. Nesta terça-feira (5), em Brasília (DF), o ministro Carlos Lupi foi recebido pessoalmente na representação do BID em Brasília. O programa deverá ser contemplado pelo processo de priorização dos projetos com financiamento externo. Além do ministro, participaram da reunião Morgan Doyle, representante do BID no Brasil; e Laura Ripani, chefe da Divisão de Mercado de Trabalho e Previdência; Ana Carolina Tietz, diretora de Governança, Planejamento e Inovação do INSS; e Luiz Claudio Sena Santos, assessor do INSS.
Ao longo de cinco anos, o pacote de medidas pretende qualificar, em nível nacional, o ambiente operacional através da humanização dos canais de atendimento para mais de 39 milhões de beneficiários do INSS. Conjuntamente, a pasta pretende viabilizar a reestruturação e a padronização das agências e a otimização das plataformas tecnológicas.
No âmbito administrativo, o objetivo seria fortalecer a capacitação de servidores e a governança estratégica através da análise, criação e implementação de um novo modelo de gestão de dados para os diferentes regimes previdenciários. O MPS considera ainda utilizar ferramentas de “Business Intelligence” (BI) – técnica de análise de informações - para a tomada de decisões estratégicas.
Segundo Carlos Lupi, o fortalecimento e a sustentabilidade dos regimes, em conjunto com a ampliação eficiente da cobertura previdenciária, proporcionará uma contribuição essencial para o progresso socialmente responsável viabilizado pelo governo federal.
“O apoio do BID pode consolidar as mudanças que iniciamos em janeiro, a partir da recriação do Ministério e o resgate do INSS, através de serviços humanizados. São ações que transformarão diretamente a realidade de mais de 39 milhões de segurados, bem como indiretamente milhares de cidades, pois a Previdência impulsiona grande parte das economias locais”, afirmou.
“Cuidar dos aposentados e beneficiários de programas sociais é uma prioridade. Por isso, buscamos soluções estruturantes e de longo prazo para o maior programa social contínuo do mundo, que é um elo fundamental para o desenvolvimento da nossa nação”, concluiu.
Ao aprofundar o debate sobre a possível parceria com o grupo BID, Morgan Doyle apresentou as etapas necessárias para a consolidação da estratégia e destacou a robustez do programa.
“É um projeto abrangente de transformação que buscar melhorar, na ponta, os serviços humanizados. É um objetivo louvável”, disse.
Com informações do Ministério da Previdência