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Materiais fora de uso são doados à cooperativa de trabalhadores catadores de materiais recicláveis
Materiais que não são mais utilizados, classificados como inservíveis, foram doados pela Gerência-Executiva do INSS em Cascavel à Cooperativa dos Trabalhadores Catadores de Material Reciclável (Cootacar) do município de Cascavel. Foi assinado o termo de doação - entre o gerente executivo Adriano Dourado e a presidente da Cootacar Maria José Santos, para oficializar sua tramitação. No decorrer de julho e agosto, ocorreu a retirada de 954 unidades de materiais de mobiliário e equipamentos em geral e 1.079 equipamentos de informática doados.
Segundo gerente-executivo, a presidente da cooperativa ficou muito feliz com as doações “pois poderão vender boa parte dos materiais doados e ajudar a saldar uma dívida de R$15 mil”.
“Pessoas simples e com carência de recursos foram as contempladas com as doações”, diz Adriano, que complementou: “Sempre que eles recebem algo assim, faz bastante diferença no dia a dia deles e das pessoas cooperadas”. Ainda, segundo Adriano, “em Cascavel, o INSS sempre teve como fundamento fazer doações com o que não é utilizado pelo instituto. Na maioria das vezes, vinham entidades de fora interessadas nas doações.”
Conversando com os colegas da gerência, Adriano e equipe chegaram à conclusão que o ideal seria doar para alguma das entidades de Cascavel, que pelo seu porte, possivelmente teria alguma com as qualificações necessárias para esse tipo de procedimento. Nas pesquisas, encontraram a cooperativa Cootacar, que já possui parceria com a gerência para a coleta dos materiais recicláveis, como papeis, embalagens e outros, conforme determina o Decreto nº 5.940, de 25 de outubro de 2006, agora regido pelo Decreto nº 10.936, de 12 de janeiro de 2022.
Finalizar o processo de doação foi uma tarefa demorada e difícil, que contou com a participação de vários servidores: gerentes de agência que fizeram a separação dos materiais. Os servidores Joanin Christofoli que auxiliou na organização física, planilhamento e lançamento no sistema; Rafael Chiamulera que contribuiu no planejamento e alimentação do sistema; Gilmar Cervipor por sua vez, realizou a conferência final dos bens a serem doados. A assessora técnica da logística, Laira Mayer, também colaborou na coordenação de toda a logística e as atividades necessárias para que tudo ocorresse de forma ágil e organizada.
Tudo esse trabalho foi iniciado no ano de 2022, com o recolhimento dos materiais das unidades e catalogação, onde seria necessário aguardar o fim do ano eleitoral para a efetivação da doação. Na chegada de 2023, a gerência teve que adaptar o procedimento às novas determinações, pois seria necessário agora cadastrar esses bens em site específico do governo federal de doação, aguardando a manifestação de interesse de outros entes governamentais e entidades civis. Assim, foi realizado o cadastro, aguardando os prazos estabelecidos, e somente após isso, foram implementadas as doações.
“Inicialmente, pensamos que muitos dos materiais doados não teriam serventia para os cooperados. Porém, ao conversar com os representantes da cooperativa, pudemos verificar que cada bem teria uma destinação já planejada por eles. No caso das macas, por exemplo, que são coisas raras de receberem – as mesmas seriam destinadas para as famílias dos cooperados que possuem familiares acamados”, avalia o gestor.
“Além de cumprir nosso papel de servidor, essa doação fez cumprir nosso papel social, ao auxiliar uma cooperativa local de catadores de material que, com certeza, fará diferença na vida e na família de muitos cooperados”, finaliza Adriano.
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Cleusa Pozzetti Siba/Secom Curitiba