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INSS FEITO POR GENTE
INSS realiza mais de 20 mil atendimentos em comunidades afetadas pela estiagem no Amazonas
Equipe do INSS em ação no PREVBarco no Amazonas
Em um cenário histórico de estiagem, mais desafiador foi levar os serviços do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) pelo interior do Amazonas. Embora os PREVBarcos tenham parado por cinco meses para reforma, quase 20.500 mil atendimentos foram contabilizados em 2023. Um ano em que os 62 municípios do estado declararam situação de emergência, mas também um ano de respostas para aqueles que precisavam ser enxergados; mesmo estando isolados, longe de serem vistos.
Foi também um ano notável porque mais de 4.800 desses atendimentos foram somente de perícia médica. Pela primeira vez peritos médicos federais integraram todas as missões das duas embarcações em 31 municípios do Amazonas. Além deles, 70 técnicos e assistentes sociais do INSS abdicaram de comodidade - algumas vezes cruzaram o país - para realizar o reconhecimento de direitos à população amazonense.
De acordo com o coordenador Nieliton Góis, a presença desses profissionais nos PREVBarcos foi essencial para reconhecimento de direito ao Benefício de Prestação Continuada (BPC) e ao auxílio-doença, principalmente porque os habitantes dessas áreas ficam isolados, tanto pela seca dos rios quanto pela limitação de custos para deslocamento até uma agência física do INSS - onde seriam oferecidas as avaliações social e médica.
“Foi um marco histórico, pois nas missões anteriores se conseguia no máximo um perito médico federal, que faz em torno de 25 perícias ao dia. Nessa equipe tivemos até quatro peritos por município e foi possível realizar mais de 100 perícias ao dia”, comentou Góis sobre a participação da Perícia Médica Federal (PMF) em 100% das agendas no Amazonas. Uma conquista da Coordenação dos PREVBarcos.
Integração
Mesmo com êxito, a equipe do INSS teve de lidar com as adversidades trazidas pela seca dos rios. Por isso, outro diferencial nas missões do Amazonas em 2023 foi o de fazer itinerâncias via terrestre - com atendimento em agências do INSS e em prédios municipais, como escolas - e não dentro do barco, como é comum. Sem os PREVBarcos, a equipe chegou a se deslocar em pequenos barcos e se dividir em dois grupos para prestar serviços em mais municípios, de forma simultânea.
Esforço
E não foram apenas viagens para atendimento, as equipes disseminaram conhecimento previdenciário nas comunidades tradicionais, isolados pela geografia e pela estiada no Amazonas. Até a aldeia indígena de Santo Antônio do Içá foi visitada no final do ano. “Uma vivência ímpar aos servidores que saíram da missão, apesar de cansados, extremamente revigorados e felizes com o resultado”, concluiu Niéliton Góis.
E que se saiba ainda: este não é um texto apenas de balanço, para falar de números. Mas, com as palavras da escritora Eliane Brum, “esta é a história de um olhar. Um olhar que enxerga. E por enxergar, reconhece. E por reconhecer, salva”. O olhar do Ministério da Previdência Social e do INSS em favor dos cidadãos amazonidas.
Cellayne Brito – Secom/PA
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