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ATENDIMENTO
Indígenas potiguaras são atendidos pelo projeto Previdência para todos
Com as bençãos do Toré, tradicional dança indígena que chama a proteção dos encantados e cultua a ancestralidade, indígenas potiguaras, que moram nos municípios paraibanos de Baia da Traição, Marcação e Rio Tinto, receberam os servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) nesta segunda-feira (20), em mais uma ação do projeto Previdência para todos, que leva serviços aos povos originários com orientações, educação previdenciária, entrada em requerimentos, análise de benefícios, entre outros.
Só pela manhã foram deferidos 11 benefícios entre aposentadorias rurais, salários-maternidade e auxílios por incapacidade temporária. A indígena Maria Eloisa da Silva Lima, 19 anos, agricultora, foi a primeira a receber a carta de concessão de um salário-maternidade. Mãe de Bryan Miguel Soares da Silva, de 2 meses de idade, é integrante da aldeia Lagoa Grande. “Estou muito feliz. Esse dinheiro vai me ajudar nesse momento em que não posso trabalhar. Agradeço demais”, disse.
Assim como Eloísa, o agricultor João Veríssimo Rodrigues, também teve seu requerimento concedido. Com problemas de coluna, já não conseguia trabalhar. O auxílio por incapacidade temporária veio como um alívio. “Vai dar para comprar os medicamentos e também ajudar no sustento da minha família. Obrigado, INSS”, reconheceu.
O trabalho do INSS tem recebido parceiros. É o caso da Confederação Nacional dos Agricultores Familiares e Empreendedores Familiares do Brasil (Conafer) e da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai). “Tivemos mais de 130 benefícios concedidos aos nossos irmãos. Recebemos um curso de disseminação previdenciária e formalizamos um Acordo de Cooperação Técnica (ACT) com o INSS. Tudo isso é resultado do projeto que começou em nossa nação, em Pesqueira(PE)”, disse Júnior Xukuru, que está na ação representando a Conafer.
Liderança dos potiguaras, o cacique Sandro Gomes destacou o diálogo e o retorno das ações previdenciárias junto aos indígenas. “O projeto já começou com várias concessões para o nosso povo. Tudo muito rápido e integrado. A parceria do INSS com a Funai tem avançado. Tem muita gente que não tem condições de ir à uma agência e as pessoas já saem daqui com o seu direito garantido. Isso faz a diferença e só temos a agradecer”, reconheceu.
A Terra Potiguara é formada por 32 aldeias, onde moram 22 mil indígenas, 80% deles em Baía da Traição. Das terras que possuem, cerca de 36 mil hectares estão homologados. A comunidade trabalha na pesca, artesanato, lavoura branca (mandioca, macaxeira, feijão) e no cultivo de camarão. “A presença dos servidores nas aldeias também evita a busca por atravessadores para dar entrada nos pedidos que têm direito”, afirma o coordenador da Funai na região, Antônio Neto.
O projeto é uma iniciativa da Superintendência Regional do INSS no Nordeste, com total apoio do Ministério da Previdência Social e da Presidência do Instituto. “Começamos por Pernambuco, estamos na Paraíba e, na próxima semana, chegaremos aos indígenas Kariri-Xocó, no município de Porto Real do Colégio, em Alagoas. Dentro do nosso cronograma para este semestre, vamos expandir para Sergipe e Bahia esse contato direto com o cidadão", destaca o superintendente regional do INSS no Nordeste, Rogério Souza.
Quilombo Caiana dos Crioulos – Na quarta-feira (22), a equipe do projeto vai atender os quilombolas de Caiana dos Crioulos. A comunidade está localizada na zona rural do município de Alagoa Grande (PB) e vive de culturas de subsistências, como mandioca, inhame, batata doce, criação de animais e fruticultura.
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Denise Martins (Ascom) e Ivan Miranda (ACS-NE)